Um estudo publicado pela The Royal Society Publishing mostra que à medida que uma pessoa envelhece, vai perdendo os amigos. O estudo tentou quantificar o número de amigos que uma pessoa tem, uma tarefa dificultada pelas redes sociais que redefiniram o conceito de “amigo”. Para conseguir quantificar as relações, os investigadores basearam-se no número de pessoas que cada um dos sujeitos contactou por telefone ao longo de um mês.

Os resultados do estudo mostram que até aos 25 anos as pessoas continuam a alargar os seus círculos sociais, mas que a partir dessa idade, os valores começam a reduzir rapidamente.

Aos 25 anos cada homem mantém contacto, em média, com 19 pessoas por mês. As mulheres da mesma idade mantêm contacto com 17,5 pessoas no mesmo período de tempo.

Aos 39 anos, menos de 15 anos depois, cada homem já só contacta 12 pessoas mensalmente e cada mulher com 15, em média.

Esses valores continuam a diminuir até aos 80 anos, idade em que os números estabilizam, com os homens a manterem contacto com seis pessoas e as mulheres com oito. Segundo o estudo, as pessoas mais velhas mantêm contacto com um grupo social muito restrito, o dos seus filhos e netos, com quem mantêm contacto até ao fim da vida.

Segundo o The Independent, o estudo afirma que as pessoas vão perdendo amigos à medida que envelhecem porque durante os primeiros anos de vida experimentam e conhecer várias pessoas diferentes. No entanto, quando se tornam adultos tendem a estabelecer-se com um grupo de amigos mais restrito e mesmo esse grupo vai diminuindo ao longo da vida.

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