Quase metade dos portugueses com idade entre os 20 e os 64 anos viviam em cidades (44%) em 2015, uma taxa acima da média da União Europeia (UE 41%), segundo dados divulgados pelo Eurostat.

Depois das cidades, as vilas e subúrbios são os aglomerados urbanos com mais população em Portugal (31%, que compara com 32% na média europeia), seguindo-se as áreas rurais (25%), fce aos 27% na UE.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, o Reino Unido (60%) e Chipre (54%) são os Estados-membros onde mais de metade da população na faixa etária considerada vive em cidades, enquanto no outro extremo se encontram a Eslováquia (19%), Eslovénia (20%) e Luxemburgo (21%).

O Eurostat divulga ainda que a taxa de emprego entre os 20 e os 64 anos é maior nas vilas e subúrbios, quer em Portugal (70%), quer na UE (70,2), seguindo-se a das cidades (PT 68,8%, UE 70,0%) e das áreas rurais (PT 68,7% e UE 69,8%).

As taxas de emprego nas cidades variava, em 2015, entre os 79,8% na Suécia e os 53,0% na Grécia.

Já no que respeita à população em risco de pobreza ou exclusão social – e segundo dados de 2014 – em Portugal as taxas eram de 26,8% nas cidades (UE 24,4%), 25,3% nas vilas e subúrbios (UE 22,5%) e de 30,9% nas áreas rurais (UE 27,1%).

As maiores taxas de risco de pobreza ou exclusão social nas cidades foram observadas na Grécia (34,1$), Bulgária (30,0%), Bélgica (28,6%), Áustria e Roménia (28,3% cada) e Itália (27,8%), enquanto as mais baixas se registaram na República Checa (13,9%), Eslováquia (15,0%), Luxemburgo (16,1%) e Finlândia (16,6%).

Os dados foram divulgados no âmbito da criação de uma Agenda Urbana para a UE, hoje em Amesterdão, na qual os 28 Estados-membros se comprometem a encontrar vias comuns para melhorar as áreas urbanas europeias.

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