Falta mais de um ano para as eleições autárquicas mas a maioria de esquerda já limpa as armas. E não admite fogo-amigo: Partido Socialista e Partido Comunista têm “uma espécie de pacto de não-agressão”, revelou uma fonte governativa ao jornal Público.

O acordo não engloba o Bloco de Esquerda porque este não terá ADN autárquico. Ou seja, o partido de Catarina Martins não investe muito nas eleições locais. Diz o mesmo artigo do Público que se prevê que Bloco conquiste apenas uma ou duas câmaras a PS e PCP, o que é insuficiente para criar turbulência na maioria parlamentar. O PS deseja apenas, pelo menos, manter o que garantiu nas eleições anteriores.

Nas autárquicas de 2013 o Partido Socialista garantiu 150 câmaras, mais 18 do que nas anteriores eleições locais. Uma dessas conquistas aconteceu no Funchal, depois de uma coligação numerosa (PS-BE-PTP-MPT-PND-PAN) para colocar no poder Paulo Cafôfo.

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