Lá bem longe vão os tempos de Ferenc Puskás, o senhor que jogava de peito feito e que marcou 84 golos em 85 jogos pela Hungria. A dos tempos áureos, que ficou em 3.º lugar no Europeu de 1964 e em 4.º no de 1972, quando apenas quatro seleções jogavam a competição. Eram outros tempos e os húngaros muito demoraram até conseguirem voltar. Devem muito a Balázs Dzsudzsák, o capitão e extremo canhoto que corre pouco, mas cruza muito e bem e está na maioria dos golos que a equipa marca.

A Hungria de hoje é melhor a atacar do que a defender e deverá de bom grado dar a bola a Portugal. Mas não será fácil marcar a Gabór Király, o guarda-redes de 40 anos que joga sempre com calças de fato de treino vestidas.

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Gábor Király; Roland Juhász, Attila Fiola, Richar Guzmics e Tamás Kádár; Ákos Élek, Dániel Tözsér e Zoltan Géra; Balázs Dzsudzsák, Ádám Szalai e Krisztián Németh.

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Bernd Storck

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Balázs Dzsudzsák

Convocados

Guarda-redes: Gábor Király (Haladás), Dénes Dibusz (Ferencváros), Péter Gulácsi (Leipzig).

Defesas: Attila Fiola (Puskás Akadémia), Barnabás Bese (MTK Budapeste), Richárd Guzmics (Wisla Kraków), Roland Juhász (Videoton), Ádám Lang (Videoton), Tamás Kádár (Lech Poznań), Mihály Korhut (Debrecen).

Médios: Ákos Elek (Diósgyőri), Ádám Pintér (Ferencváros), Zoltán Gera (Ferencváros), Ádám Nagy (Ferencváros), László Kleinheisler (Werder Bremen), Gergő Lovrencsics (Lech Poznań), Zoltán Stieber (Nuremberga).

Avançados: Balázs Dzsudzsák (Bursaspor), Ádám Szalai (Hannover), Krisztián Németh (al-Gharafa), Nemanja Nikolic (Legia Varsóvia), Tamás Priskin (Slovan Bratislava), Dániel Böde (Ferencváros).