O Presidente da República afirmou neste sábado que a seleção nacional de futebol está a fazer “vibrar o coração de todos” os portugueses e ‘brincou’ com o “otimismo” de António Costa e a “preocupação” de Fernando Santos. “Se eu pudesse hoje definir o país, num extremo está o senhor primeiro-ministro com otimismo, híper-otimismo, do outro está Fernando Santos, que mesmo a ganhar 20-0 fica preocupado e acha que podia ser 22-0. No meio estou eu a tentar equilibrar emocionalmente o país”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava aos jornalistas após um encontro com a seleção portuguesa de futebol, que está em Marcoussis a preparar a fase final do Campeonato da Europa. “Esta seleção está a fazer vibrar o coração dos portugueses em Portugal e fora dele, como testemunhamos nos últimos dois dias”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, destacando a “felicidade” e o “prazer” que a formação lusa apresentou no último particular com a Estónia (7-0).

“Estamos todos em sintonia com a seleção durante estes longos dias até à final. Na nossa seleção, estão os melhores de todos nós”, acrescentou.

Acompanhado do primeiro-ministro, António Costa, o Presidente da República entrou ao Centro Nacional de Râguebi às 21h24 (20h24 horas da Lisboa) e foi recebido pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e outros membros da direção (Humberto Coelho e João Vieira Pinto), bem como o selecionador Fernando Santos.

Inicialmente, estava agendado um jantar com toda a comitiva da seleção nacional, incluindo jogadores, mas um atraso na agenda do Presidente da República acabou por possibilitar uma ‘pequena refeição’ com a direção da FPF e Fernando Santos.

Marcelo esteve no Centro Nacional de Râguebi cerca de 45 minutos e antes de entrar no complexo foi recebido por cerca de 50 emigrantes e lusodescendentes, que aplaudiram o presidente. No domingo, Marcelo termina a visita de três dias a França. Portugal estreia-se na terça-feira frente à Islândia, em Saint-Étienne, na primeira jornada do Grupo F, que inclui ainda Áustria e Hungria.

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