O Startup Manifesto Portugal foi lançado oficialmente e entregue à Comissão Europeia no sábado, no âmbito da conferência europeia Startup Europe Summit. A iniciativa tem como objetivo discutir, debater e assegurar o crescimento sustentado do ecossistema nacional de startups, para que Portugal se torne num hub (um centro de referência) mundial.

“Era importante dar voz à comunidade, para que todos no ecossistema tivessem oportunidade de partilhar pontos de vista, opiniões e ideias. Isso resultou num documento transacional e unificador, desenvolvido por startups e empreendedores”, lê-se no comunicado.

Estabelecidas as práticas e comportamentos comuns do ecossistema português, o próximo passo visa legisladores, decisores políticos e outros atores relevantes. Objetivo: que melhorem o acesso à educação, a capital, ao talento, a uma melhor harmonia fiscal e a melhores condições para quem quer empreender.

A iniciativa foi liderada pela Beta-i (Associação para a Promoção de Empreendedorismo) e Portugal junta-se assim aos nove países que já tinham lançado o seu manifesto, como a Bélgica, Polónia, Suécia ou Grécia. A primeira iniciativa surgiu em 2013 e foi assinada e publicada por nove empreendedores tecnológicos europeus, onde se incluíam os fundadores do Spotify, do The Next Web ou do Seedcamp.

Edite Cruz, responsável da Beta-i pela equipa que lidera o manifesto já tinha dito ao Observador que o objetivo era transformar Portugal “num hub competitivo para startups de todo o mundo” e que tudo o que se faz a nível nacional “será interessante para o mercado mundial”.

A ideia dos manifestos é mapear as necessidades do ecossistemas de cada país, procurando encontrar e identificar formas de contribuir para o crescimento sustentado das comunidades. O movimento tem o Alto Patrocínio da Comissão Europeia.

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