O vinho dispensa apresentações, não fosse ele um dos mais caros e prestigiados do país. O Barca Velha, produzido desde 1952, nasce apenas de anos tidos como excecionais, motivo pelo qual só existem, até à data, 18 colheitas. Ao fim de 64 anos de uma história de sucesso, a Sogrape (que detém a Casa Ferreirinha) acaba de anunciar um novo ano para o famoso rótulo. É de tirar o pó aos copos de cristal.

Trata-se do Casa Ferreirinha Barca Velha 2008, elaborado com uvas selecionadas de diferentes altitudes no Douro Superior, que nascem nos 160 hectares de vinha plantados na Quinta da Leda. O vinho será apresentado em outubro de 2016, altura em que as cerca de 18 mil garrafas chegam ao mercado. Mesmo a tempo de festejar/brindar ao Natal.

O último Barca Velha corresponde à colheita de 2004, disponível na Garrafeira Nacional por 399 euros. Passados oito anos de uma vindima excecional na Quinta da Leda, o enólogo Luís Sottomayor, ao serviço na empresa desde 1989, tomou a decisão de anunciar o 18º Barca Velha da história.

De referir que em outubro de 2015, e a pedido do Observador, o jornalista e crítico de vinhos João Paulo Martins classificava o Barca Velha como “o mais mítico vinho de consumo português” — tanta é a fama que até chega a ser alvo de cobiça de quem vê arte em falsificá-lo.

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