O Gil Vicente anunciou esta sexta-feira ter solicitado uma providência cautelar contra a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) por esta ter adiado a integração do clube no campeonato principal, conforme determinação judicial.

“O Gil Vicente irá exercer, uma vez mais, o seu direito de acesso aos tribunais, nomeadamente através da instauração de uma providência cautelar de arbitramento de reparação provisória contra a LPFP e todos os responsáveis, pelo não cumprimento da decisão” do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa”, refere uma nota do clube de Barcelos.

Os gilistas pretendem “obter completo ressarcimento de todos os danos e prejuízos que a permanência de mais um ano da Gil Vicente II Liga acarreta”, assumindo que o adiamento da decisão, proposto pela direção da LPFP e aprovado em assembleia geral na quinta-feira, terá como consequência prática a permanência no escalão secundário.

Em finais de maio, no processo nº 2141/06.1BELSB, o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa declarou nula a decisão do Conselho de Justiça da FPF, de 22 de agosto de 2006, que se limitou a confirmar, em sede de recurso, a decisão da então Comissão Disciplinar da LPFP, de 1 de agosto de 2006, que sancionou o clube minhoto com a sanção de descida de divisão.

Posteriormente, a Federação Portuguesa de Futebol, que prescindiu do direito de recurso, recomendou à LPFP a integração do Gil Vicente na I Liga já na próxima época, assunto que motivou a Assembleia Geral extraordinária de quinta-feira.

Porém, o ponto seria retirado durante a reunião magna, por proposta da direção da Liga, em função da possibilidade, já anunciada, de o Belenenses recorrer da decisão do tribunal, o que levou António Fiusa, presidente do Gil Vicente, a abandonar os trabalhos.

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