O primeiro-ministro da Austrália garantiu esta segunda-feira que um referendo sobre a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo será realizado este ano se o seu governo for reeleito. O país vai a votos no dia 2 de julho e as últimas sondagens mostram um empate entre a coligação liderada pelos liberais, no poder, e os trabalhistas.

O primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, que já manifestou o seu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, apoia a realização de um referendo ao invés de um voto parlamentar.

Por seu lado, os trabalhistas comprometeram-se a realizar um voto parlamentar sobre o assunto nos primeiros 100 dias de Governo, se forem eleitos, alertando que levar a matéria a referendo pode expor uma homofobia subjacente, gerando campanhas negativas e motivadas por ódio.

“Na Austrália moderna, ninguém deve ter de justificar a sua sexualidade ou amor”, disse o líder dos Trabalhistas, Bill Shorten. “Ao invés de passar julgamento, de disponibilizar uma plataforma para a homofobia financiada pelos contribuintes, vamos oferecer a todos os australianos direitos iguais no que toca ao amor. Nada menos do que isso”, sublinhou.

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