Pelo menos 5.415 pessoas morreram na Síria em consequência dos bombardeamentos da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, iniciados em 23 de setembro de 2014, de acordo com um balanço divulgado esta quinta-feira pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Entre os mortos em várias províncias sírias, pelo menos 446 eram civis, entre os quais 127 menores.

O maior massacre de civis cometido pelos aviões da coligação aconteceu entre os dias 30 de abril e 1 de maio de 2015 em Bir Mahali, uma povoação a sul do enclave curdo-sírio de Kobani, onde morreram pelo menos 64 habitantes civis.

Por outro lado, o grupo Estado Islâmico (EI) sofreu 4.793 baixas, na sua maioria combatentes estrangeiros, e entre as quais figuram alguns dos seus líderes, como o chefe militar Abu Omar al Shishani, morto num bombardeamento em março último.

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Os aviões da aliança atacaram não apenas alvos do EI, como também da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, que perdeu 136 dos seus milicianos em bombardeamentos das suas bases a oeste da província de Alepo e a norte de Idleb.

Por outro lado, dez membros do grupo radical Exército de Suna morreram de forma semelhante num ataque contra a sua base na população de Atme, em Idleb.

Cumprem-se no próximo dia 29 de junho dois anos da proclamação de um califado por parte do EI na Síria e no Iraque, a partir do qual o grupo assumiu o controlo de vastas zonas no norte e centro de ambos os países.