Apesar de algum descontentamento dentro do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn diz que se voltará a candidatar a um segundo mandato enquanto líder do partido, noticia a Bloomberg. Esta declaração surge depois de duas deputadas do partido, Margaret Hodge e Ann Coffey, terem apresentado um pedido de moção de censura (não-confiança) ao líder do grupo parlamentar, na esperança que possa ser discutido na próxima segunda-feira.

Uma das maiores críticas das duas deputadas é que Jeremy Corbyn não se empenhou o suficiente na definição da posição que tinha em relação a este referendo. O antigo líder do partido, Tony Blair, também já tinha referido que a campanha pela permanência foi muito “morna”. Corbyn não concorda, como mostra a BBC: “Dois terços dos apoiantes do Labour votaram pela permanência em resposta ao apelo do partido nesse sentido”.

Jeremy Corbyn apoiou a campanha da permanência do Reino Unido na União Europeia, mas diz que não apoia um segundo referendo sobre este tema. Neste momento, há uma petição para que as regras dos referendos sejam alteradas, mostrando a vontade de mais de 1,7 milhões de pessoas num segundo referendo.

O líder do Labour disse que não tinha medo de falar sobre a imigração e que o governo precisa de dar apoio às comunidades onde o número de migrantes é mais altos, noticia o Independent. Mais, Jeremy Corbyn acusa a campanha do Brexit de colocar a “culpa” sobre os imigrantes e não sobre o governo. O jornal britânico refere, no entanto, que Corbyn não fez qualquer referência à posição do partido em relação à livre circulação de pessoas.

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