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  • O Live Blog do Observador fica por aqui. Portugal venceu a Croácia, com um golo de Quaresma, e segue para os “quartos”, onde vai encontrar a Polónia de Lewandowski. Os polacos venceram os suíços em penáltis. Já os galeses, a meio da tarde, bateram os norte-irlandeses, depois de um golo na própria baliza. Ou seja, Croácia, Irlanda do Norte e Suíça vão para casa. A coisa está a complicar… e a ficar mais gira. Quaresma foi o herói. Adrien e Cédric foram titulares e deram pedalada e acerto à seleção. Portugal volta a jogar quinta-feira, às 20 horas, em Marselha.

    Boa noite!

  • Veja aqui as notas de Bruno Vieira Amaral do jogo de Portugal. Spoiler alert: Bruno de Carvalho também tem direito a uma nota…

  • O Santo Graal do futebol

    Bom, já temos aqui a crónica de Bruno Vieira Amaral. Ver aqui.
    Deixamos aqui o arranque:

    “Sentado a ver a segunda parte do Polónia-Suíça, a pensar que o progressivo recuo dos polacos era menos estratégico que desesperado, tinha decidido escrever sobre a ultimamente tão vilipendiada arte do contra-ataque. Inspirado pelo golo da Polónia, planeei vingar anos da defesa totalitária da posse de bola como fim último do jogo. Os culpados pela propagação desta filosofia foram aqueles colectivistas catalães liderados por um sujeito de falsa amabilidade e de uma mal disfarçada ferocidade eclesiástica.”

  • Ronaldo, o terceiro melhor do Euro

    Cristiano Ronaldo é já o terceiro melhor jogador do Europeu para a UEFA, segundo o site oficial. Gareth Bale está em primeiro, Dimitri Payet (com menos um jogo) está em segundo. Apesar do jogo apagado, Cristiano continua a somar pontos.

  • O caso do “lançamento do microfone” da CMTV por Cristiano Ronaldo continua a dar que falar. Um jornalista da TVI24 entrevistava jovens adeptos de Portugal quando pediu a um dos rapazes para não segurar o microfone. “Ok, ok. Eu não atiro”, respondeu ele. Veja o momento, publicado no Twitter de @crushxbutera, aqui em baixo.

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  • Renato Sanches foi considerado o homem do jogo pela UEFA, apesar de só ter entrado pouco depois do intervalo. E não escondia a satisfação na altura de receber o prémio: “Fiz um bom jogo, ajudei a equipa e a equipa ajudou-me. Foi uma partida vivida até ao último minuto, a Croácia é muito boa e nós só vencemos porque os respeitámos. A Polónia? Vai ser difícil. Mas vamos pensar jogo a jogo. Estamos cansados por causa do prolongamento, eles [Polónia] também, mas vamos ter muitos dias para descansar e vamos estar preparados para quinta-feira.”

  • Nani: " Foi uma emoção enorme ver os adeptos a torcer, ver os nossos familiares na bancada..."

    Nani: “Vivemos com muita emoção, com muito sofrimento o jogo todo. Lutámos muito, todos os jogadores, estiveram muitos unidos. Batalhámos muito. Sabíamos que estávamos a jogar contra equipa perigosa, uma equipa muito forte, que joga bem, com jogadores experientes. Sabíamos que tínhamos de ter um trabalho a dobrar. E defensivamente tínhamos de estar com uma concentração extra, e para atacar teríamos de o fazer ainda melhor. Foi assim. Demorou muito, mas quando tivemos a oportunidade, concretizámos. Foi uma emoção enorme ver os adeptos a torcer, ver os nossos familiares na bancada. Foi fantástico.”

    “Sim, como todos viram, a Croácia tem jogadores fantásticos, com jogadores que jogam no Real Madrid, no Inter, na Fiorentina, Juventus… Só clubes de top mundial, por isso era uma equipa experiente, habituada a ganhar. Era um jogo complicado para nós. A Croácia vinha de um jogo fantástico com a Espanha. Estavam cheios de confiança, eles mesmos demonstraram na comunicação social. Nós nunca deixámos de acreditar, que era possível ganhar. Sabemos da nossa qualidade, sabemos da qualidade dos nossos jogadores. Com muita humildade, entrámos para dentro de campo. Não sofrendo golos, sabíamos que íamos marcar…”

    “Independentemente da táctica, temos jogadores experientes e outros a ganhar experiência, são capazes de perceber o que têm de fazer em campo. Quando os jogadores se conhecem bem, só conta é a bola e jogar bem uns para os outros.”

  • Aquele momento bizarro em que festejas o golo errado...

    É bizarro. E houve quem tivesse visto:

  • E a Polónia? “É uma equipa fortíssima. Conheço-os bem, defrontei-os em 2012 no Euro, há jogadores de grande qualidade, quase todos do campeonato alemão, e vai ser um jogo muito disputado, por duas equipas que querem vencer”, lembrou o selecionador.

  • Portugal tem uma relação interessante com o Campeonato da Europa.

  • Sorrir.

  • “Sim, fomos felizes. Mas foi uma felicidade justa. Esta foi uma final. Mas não estou eufórico. Vem aí mais uma, com a Polónia. E temos que voltar a ser pragmáticos. No futebol é preciso isso. Os espetadores querem ter um futebol mais atrativo. Mas estas competições ganham-se assim. Vamos tentar melhorar, ser mais atrativos, mas o que queremos é vencer”, disse Fernando Santos.

  • Muitas formas de um “dá cá mais cinco” para celebrar com os amigos esta noite…

  • No final da partida, Cristiano Ronaldo consolou Luka Modric, o croata que joga ao lado do capitão português no Real Madrid.

  • Fernando Santos já está na sala de imprensa: “As mudanças? Não foi uma revolução; foi uma transformação. Há oportunidades para todos, elas hão de chegar, e confio em todos. O jogo foi muito tático, Portugal tentou assumir o jogo, mas a Croácia não deixou. Mas nós também não os deixámos. Há que ver os dois lados da moeda. Eles eram uma das melhores equipas do Euro até aqui. A nossa equipa preparou-se par travar a Croácia e aproveitar as suas debilidades na defesa. Mas ainda há muito para melhores. Estamos a crescer de jogo para jogo.”

  • E oxalá consiga mais três joguinhos para lá do recorde:

  • Olha, olha…

  • Adrien Silva na flash interview: “Nós respeitávamos a Croácia. E eles a nós. Mas estávamos taticamente bem preparados. E fomos felizes no final. Marcar o Modric? Sabia da qualidade dele e precisei da ajuda de todos. A Croácia precisava dele na manobra ofensiva e soubemos anulá-lo. Nós sabemos que podemos ser titulares a qualquer altura. Hoje joguei eu e tentei estar à altura. Polónia? É diferente da Croácia. Qualidade há, chegou até aqui porque merece, e vai ser um jogo muito duro, que só podemos vencer com humildade e sacrifício. ”

  • Fernando Santos: "Sou um crente nesta equipa, nunca estive desolado"

    Fernando Santos: “Foi um jogo muito forte, sabíamos isso. A Croácia é uma excelente equipa, estudámos muito a Croácia. Procurámos maneatar os desequilíbrios da equipa adversária, os seus momentos principais. Procurámos responder sempre, com confiança, com capiacade de ter bola, procurando jogar. o jogo foi muito equilibrado, nunca foi muito dominado por ninguém. Na primeira parte nem me lembro da Croácia ter feito algum lance ou o nosso guarda-redes ter feito defesa. Nós também não tivemos nenhumas grandes chances. Quando duas equipas são fortes, é difícil criar desequilibrios. A minha equipa teve completamente focado no seu objetivo, acabou por ser feliz, mas mereceu esta felicidade. Tem faltado um pouco, hoje apareceu…”

    “Houve alguns lances de contra-ataque bons, não conseguimos explorar bem. O adversário fechou bem os caminhos. Conheciam bem o Ronaldo, tentámos criar condições para desbloquear. Foram duas equipas que se conseguiram bloquear. Nós fomos felizes, agora nestes últimos dois minutos, é normal… A equipa da Croácia começou a lançar bolas para a cima. Portugal mereceu a felicidade.”

    “Sou um crente, mas não tenho crenças. Sou um crente nesta equipa, nunca estive desolado. Nem desolado, nem muito preocupado, por assim dizer, porque acredito nesta equipa. O que quis dizer aos portugueses é que nem sempre fazemos o que gostávamos de fazer, porque não conseguimos, mas estes jogadores estão aqui com um objetivo. Não estou eufórico, os meus jogadores também não. Vamos continuar a lutar. Mais uma final. Final é final, até à última final…”

    “Houve ali uma fase do jogo que me pareceu importante [usar 4-3-3], pelo rendimento físico. Tive de tirar o André [Gomes] do jogo, estava a ter dificuldades. O João [Moutinho] não estava em condições para entrar nesta partida. Podia ter colocado Renato em campo, que era opção clara, mas pareceu-me melhor meter Nani numa das alas, porque Renato, numa das alas, ele é novo, nestes jogos pode perder um pouco o controlo do jogo. O Srna era complicado. Foi uma opção estratégica.”

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