Histórico de atualizações
  • Este liveblog chega, agora, ao fim. Seguimos, durante as últimas horas, a contagem de votos em Espanha e as reações dos quatro maiores partidos aos resultados finais. Nesta segunda-feira, o Observador estará atento às primeiras movimentações políticas para se encontrar a solução de governo que Mariano Rajoy, Pedro Sánchez, Pablo Iglesias e Albert Rivera não conseguiram após as eleições de dezembro de 2015. Obrigado por ter acompanhado o nosso trabalho. Tenha uma excelente semana.

  • “PP reforça-se e o bloco das esquerdas perde terreno”, titula o jornal El País. “Rajoy ganha força”, escreve o La Vanguardia. “Os espanhóis dão outra oportunidade a Rajoy”, diz o El Mundo. Reunimos nesta fotogaleria como as primeiras páginas dos jornais estão a relatar o resultado das eleições legislativas em Espanha.

  • O eleitorado votou e quer os partidos de novo a negociar

    Os resultados desta noite eleitoral em Espanha foram uma “cópia” do que passou em dezembro passado. A nova ida às urnas cimentou o anterior desejo do eleitorado: pôr os partidos a negociar. O João de Almeida Dias explica o quanto os espanhóis tiveram de andar para chegar ao mesmo sítio.

  • O resultado das eleições legislativas, este domingo, é o pior resultado de sempre da história do PSOE, mas representa duas vitórias simbólicas para Pedro Sánchez, contra as sondagens e o Podemos. Ao longo dos seus dois anos como líder do partido, Sánchez acumula desafios entre derrotas eleitorais e vitórias simbólicas. Apontamos três atos de resistência da sua biografia política.

  • Cinco opiniões para ler as eleições em Espanha

    Será que mudou alguma coisa em Espanha? E haverá acordo ou terceiras eleições? Rui Ramos, José Manuel Fernandes, Nuno Garoupa, Helena Matos e Filomena Martins escrevem sobre os resultados das eleições espanholas.

  • Sem maioria absoluta é tempo de negociar

    Com os resultados definidos e sem maioria absoluta, agora é tempo de negociar e tentar chegar a uma solução de governo. O João de Almeida Dias fez as contas e as negociações não se avizinham nada fáceis: o PP só pode governar se o PSOE lho permitir e as soluções à esquerda são ainda mais difíceis.

  • Rajoy: "Teremos que falar com todos"

    Interrompido diversas vezes ao som de “sí se puede” e “que viva España”, Rajoy garantiu que “a partir de amanhã teremos que falar com todos e faremos e vamos falar com o único horizonte de defender 100% os espanhóis”.

    Foram quatro anos complicados e difíceis, mas agora levantamos a cabeça”, defendeu.

    O líder do PP concluiu: “Ganhamos as eleições e estamos como sempre à disposição do povo espanhol. Obrigado pela vossa resistência”.

  • Mariano Rajoy, líder do PP e o grande vencedor da noite sobre os resultados das eleições:

    “Este partido defende Espanha e o interesse dos espanhóis acima de tudo e merece respeito.”

    “Obrigada a todos. Numa situação difícil, Espanha tem à sua disposição um instrumento útil: o Partido Popular.”

    Ganhamos as eleições, reclamamos o direito a governar e reclamamos também o direito a ser úteis a todo o povo espanhol: em quem votou em nós e a quem não votou.”

  • E mais contas:

    Captura de ecrã 2016-06-26, às 23.23.25

  • Mariano Rajoy, líder do PP e o grande vencedor da noite sobre os resultados das eleições:

    “Este partido defende Espanha e o interesse dos espanhóis acima de tudo e merece respeito.”

    “Obrigada a todos. Numa situação difícil, Espanha tem à sua disposição um instrumento útil: o Partido Popular.”

    Ganhamos as eleições, reclamos o direito a governar, mas reclamamos o direito a ser úteis a todo o povo espanhol: em quem votou em nós e a quem não votou.”

  • Rajoy: "Ganhamos as eleições porque tivemos fé na vitória"

    Em seu primeiro discurso como vencedor das eleições legislativas em Espanha, Mariano Rajoy, agradeceu o voto dos militantes “numa etapa muito difícil”. “Vocês ganharam as eleições porque tiveram fé na vitória”, afirmou. Para Rajoy, o partido teve coragem e determinação para defender aquilo que acredita”.

  • As contas para possíveis pactos: a maioria faz-se com 176 mandatos

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  • O El País faz as contas aos erros e desvios das sondagens. Que são bastantes:

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  • As comparações totais com 20 de dezembro de 2015

  • Os resultados dos quatro mais votados em comparação a 20 de dezembro de 2015

    A comparação entre os resultados de hoje — 99,6% dos votos apurados — e os de 20 dezembro de 2015, em número de deputados (escaños) e percentagem de votos. O PP cresceu em toda a linha e aumentou o número de deputados (mais 14 do que em 2015) e subiu em percentagem de votos. O PSOE elegeu menos cinco deputados, mas a percentagem de votos subiu. A coligação Podemos Unidos subiu em relação ao resultado do Podemos, quer em número de deputados (mais 2 do que em 2015) como em percentagem de votos. O Ciudadanos elegeu menos oito deputados do que em 2015 e também desceu em percentagem de votos.

    26 junho 2016 20 dezembro 2015
    Partidos Deputados % Deputados %
    PP 137 33 123 28,7
    PSOE 85 22,68 90 20,5
    Podemos Unidos 71 21,11 69* 20,7*
    Ciudadanos 32 13,03 40 13,9

    *Estes resultados não incluem a Esquerda Unida que nas eleições de 20 dezembro de 2015, não estava coligada com o Podemos.

  • Albert Rivera reconhece derrota, mas garante que "o centro veio para ficar".

    Albert Rivera, líder do Ciudadanos, reconheceu a derrota do partido, na sequência dos resultados preliminares das eleições legislativas que apontam a perda de oito deputados no Congresso.

    Não vou dizer como os outros, que estamos muito satisfeitos. Com oito décimos menos, conseguimos dez assentos menos”, disse esta noite, numa conferência de imprensa.

    Rivera, no entanto, garantiu que “o centro veio para ficar”. “Mais de três milhões de espanhóis disseram que querem o centro, que querem uma mudança para melhor, que não querem corrupção. Vamos defender no Parlamento este mandato”, assegurou.

    Rivera anunciou ainda que vai dialogar com o PP e com o PSOE para a formação de governo, com uma condição: “não podemos pôr os cargos por diante”. “Se é assim, Ciudadanos estará na oposição”, avançou.

  • Ficou quase tudo na mesma em relação a 20 de dezembro de 2015 em termos percentuais. Porque os números mostram muito menos votantes. No último censo Espanha pode ter perdido 2,5 milhões de eleitores perguntam os espanhóis.

  • Pedro Sánchez terminou o seu discurso — e quanto a coligações, não disse nada

    O líder do PSOE já terminou o seu discurso e não falou uma única vez do que poderá fazer amanhã. E não fica para responder a perguntas dos jornalistas.

  • Pedro Sánchez: "Espero que o senhor Iglesias reflita"

    “Apesar das dificultades extraordinárias de que iam ultrapassar o PSOE e que apontavam para uma perda da nossa importância, o PSOE voltou a reafirmar a sua condição de maior partido de esquerda”, disse Pedro Sánchez. E dirigiu críticas a Pablo Iglesias, do Unidos Podemos: “Disse em dezembro, e digo agora, que havia uma coligação com mais de 20 partidos com o único propósito de ganhar ao PSOE. Espero que o senhor Iglesias reflita. Teve oportunidade de aprovar um Governo progressista do PSOE (…). Mas a instransigência e o interesse pessoal por cima do interesse da esquerda, produziram uma melhoria dos resultados da direita”.

  • PP já celebra a vitória nas eleições legislativas:

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