Para celebrar o lançamento da mais recente versão do seu desportivo GT-R, que na versão deste ano extrai 570 cv (600 cv na versão Nismo) do 3.8 V6 biturbo, a Nissan concebeu um outro GT-R muito especial. Se o primeiro voa, mas baixinho, o segundo, o Nissan GT-R Drone, voa a maior altitude, tanto mais que a sua especialidade é o “slalom”.

Em relação ao superdesportivo, há muito que o GT-R não tem surpresas para os apreciadores. Só emoções, e das fortes. O motor evolui constantemente, dando este ano mais um salto, desta vez de 20 cv, com o modelo a continuar a depositar a sua confiança no sistema de tracção integral extremamente eficaz, que coloca mais potência nas rodas traseiras para reforçar a agilidade do carro, com as rodas da frente a assegurarem a quantidade de tracção apenas suficiente para que o GT-R seja mais fácil de controlar e possa sair das curvas sob uma aceleração mais violenta, o que se traduz em maior velocidade de ponta na recta seguinte.

Mas desta vez o GT-R ia defrontar o GT-R Drone, um veículo aéreo não tripulado que a Nissan encomendou à Tornado XBlades Racing, os campeões do mundo da modalidade. O resultado foi o GT-R Drone, uma versão especial do Sky-Hero que a Tornado produz, equipado com formas mais aerodinâmicas para poder atingir 186 km/h, usufruindo de quatro motores que, juntos, produzem cerca de 1 cv. Acha que é ridículo face aos 570 cv do GT-R? Olhe que não. Com um peso de somente 0,7 kg, o drone tem uma relação peso/potência de 0,7 kg/cv, ou seja, 4,3 melhor do que os 3,07 kg/cv do superdesportivo. Feitas as contas, isto equivale a ter um Nissan GT-R com 2442 cv. Brutal!

Em aceleração, o GT-R atinge os 100 km/h em 2,7 segundos – um excelente valor, mas nada que se compare aos 1,3 segundos do GT-R Drone. E numa volta a uma versão mais curta do circuito de Silverstone, o drone volta a impor-se. É que se perde em velocidade pura, com 186 km/h contra os 318 km/h do superdesportivo, a realidade é que acelera mais depressa e curva de forma muito mais eficaz, ou não tivesse um diâmetro de viragem de 0,3 metros, contra os 12,2 no automóvel. Mas o melhor é ver o duelo em pista.

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