A Guiné Equatorial e Angola são dois dos três países do mundo onde menos de metade da população tem acesso a fontes melhoradas de água potável, revela a Unicef.

Intitulado “Uma oportunidade justa para todas as crianças”, o relatório anual do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado esta terça-feira, alerta para a urgência de investir nas crianças mais pobres do mundo, sob pena de deixar para trás milhões de crianças.

No capítulo dedicado à Saúde, o relatório apresenta as estatísticas de todos os países no que diz respeito ao acesso a fontes melhoradas de água potável e a instalações sanitárias melhoradas, bem como às taxas de vacinação ou ao acesso a redes mosquiteiras impregnadas com inseticida.

Segundo os dados disponíveis, apenas três países no mundo têm menos de metade da sua população abrangida pelo acesso a fontes melhoradas de água: Papua Nova Guiné (40%) Guiné Equatorial (48%) e Angola (49%).

A situação é pior nas zonas rurais, onde apenas 28% dos angolanos e 31% dos equato-guineenses têm acesso a sistemas como água canalizada, torneiras públicas ou fontanários, poços tubulares ou furos, poços ou nascentes protegidas.

Entre os restantes Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Brasil regista 98% da população abrangida (87% nas zonas rurais); Cabo Verde 92% (87% nas zonas rurais); Guiné-Bissau 79% (60% nas zonas rurais); Moçambique 51% (37% nas zonas rurais); Portugal 100% em todas as zonas; São Tomé e Príncipe 97% (94% nas zonas rurais) e Timor-Leste 72% (61% nas zonas rurais).

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