A rota central do Mediterrâneo, a que os refugiados utilizam para passar da Líbia para a Itália, está a ser “mais frequentada do que nunca” este ano, segundo a Frontex.

O diretor executivo da agência europeia de gestão de fronteiras, Fabrice Leggeri, disse, numa entrevista publicada esta terça-feira pelos diários regionais alemães do grupo Funke, que esta rota tem mais tráfego na atualidade do que qualquer outra e que por ela atravessam o Mediterrâneo entre “13 e 14 vezes mais refugiados” do que pela travessia que liga a Turquia e a Grécia.

“Se se mantiverem as correntes migratórias de África Ocidental em direção à Líbia, então devemos contar com cerca de 300 mil pessoas este ano, que, a partir da África Ocidental, fogem dos seus países do Magrebe e depois viajam para a Europa”, advertiu.

O responsável da Frontex destacou, mesmo assim, que o Egito está-se a tornar num lugar de partida de embarcações com destino à Europa, com fluxos cada vez mais importantes, e sublinhou que esta nova rota é “especialmente perigosa”, pois os barcos demoram até dez dias a cumpri-la.

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