O governo brasileiro anunciou esta quarta-feira que pedirá um reforço do policiamento nos aeroportos diretamente implicados com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, após os atentados nos aeroportos de Istambul e Bruxelas.

“Isso acende uma luz amarela para o governo e para as pessoas que vão frequentar os Jogos Olímpicos. Então, vamos pedir que haja maior fiscalização nas áreas públicas dos aeroportos junto ao Ministério da Justiça e, também, de inteligência em cooperação com as agências do mundo todo”, disse o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

No Rio de Janeiro, Mauricio Quintella também apresentou o ‘Manual do Planejamento do Setor de Aviação Civil’ para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que define normas para os terminais de passageiros, a ocupação de pátios e pistas, os fluxos aeroportuários com vista à chegada de chefes de Estado, entre outras.

O ministro referiu que o documento será a ‘Bíblia’ dos aeroportuários dos 40 aeroportos que funcionarão sob regime especial durante o maior evento desportivo do mundo.

A procura estimada nos aeroportos será de cerca de um milhão de pessoas, entre atletas, membros de delegações e turistas durante o evento.

São esperadas delegações de 206 países e mais de 100 chefes de Estado, sendo que a estimativa para o dia da abertura do evento, a 05 de agosto, é de que os aeroportos do Rio de Janeiro registem entre 900 e mil movimentos de aeronaves executivas.

O atentado terrorista de terça-feira à noite no aeroporto Ataturk, em Istambul, matou, pelo menos, 41 pessoas, 13 delas estrangeiras, e feriu 239.

Em março, os atentados no aeroporto e numa estação de metropolitano de Bruxelas, causaram 32 mortos e mais de 300 feridos.

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