O arquiteto português Eduardo Souto Moura faz parte de uma das oito equipas finalistas do concurso para a reabilitação do Museu do Prado, em Madrid.

O Conselho de curadores do Museu do Prado aprovou na terça-feira as contas anuais de 2015 e revelou a lista dos oito finalistas do concurso para reralizar a obra de reabilitação do Salão dos Reinos.

O arquiteto português aparece ao lado de arquitetos internacionais com uma experiência reputada na reabilitação de edifícios antigos e sua transformação em museus modernos, como Norman Foster ou Rem Koolhaas, que assim como Souto Moura também já ganharam os prémios Pritzker (considerados o Nobel da arquitetura internacional).

O Museu do Prado pretende “a seleção de uma equipa de arquitetura, a partir da melhor proposta arquitetónica apresentada, que permita a recuperação do Salão dos Reinos e ofereça ao Museu do Prado um espaço de exposição alternativo, de alta qualidade, para apresentação dos destaques da sua coleção e desenvolvimento de um programa específico de exposições sobre questões-chave da história e património histórico espanhol”.

As oito equipas selecionadas (entre 47), por ordem de registo no concurso, são: Cruz y Ortiz Arquitectos; Nieto Sobejano Arquitectos; UTE B720 Arquitectura-David Chipperfield Architects; Office for Metropolitan Architecture (O.M.A.) Stedebouw B.V.; UTE Souto Moura Arquitectos — Juan Miguel Hernández León — Carlos de Riaño Lozano;UTE Foster + Partners– Rubio Arquitectura; UTE Garces de Seta Bonet Arquitectes — Pedro Feducci Canosa; y UTE Gluckman Tang Architects — Estudio Álvarez Sala — Arquitectura Enguita y Lasso de la Vega.

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Estes oito finalistas poderão apresentar as suas propostas até 30 de outubro próximo e o júri tomará a decisão até ao fim do ano.

A obra tem um orçamento previsto de 1.756.315 euros e o projeto aumentará o espaço do museu entre 4.300 e 5.800 m2.

O Museu do Prado é o mais importante de Espanha e um dos mais conhecidos em todo o mundo.

Eduardo Souto Moura formou-se na Escola de Belas Artes do Porto e começou a sua carreira no atelier de Álvaro Siza Vieira.

O reconhecimento internacional de Souto Moura teve o seu auge em 2011, quando ganhou o conhecido Prémio Pritzker.