Uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) detetou casos em que um “dirigente máximo” e outros “eleitos locais” foram poupados aos cortes salariais previstos no Orçamento do Estado para o ano de 2015. A notícia está a ser avançada pelo Jornal de Negócios.

Segundo aquele jornal, o relatório com as conclusões da auditoria, que foi feita à administração central e local, refere que foi detatada a “não redução remuneratória, prevista nas leis do Orçamento do Estado, relativa à remuneração e despesas de representação, respetivamente, de dirigentes máximos e de eleitos locais”. Ao todo, os pagamentos foram 14 mil euros acima do valor regular. Ainda assim, o relatório não especifica nomes.

A IGF apurou ainda as seguintes irregularidades: 47 200 euros de “pagamento indevido de despesas de representação e outros abonos” a um dirigente intermédio sem ligação à administração pública”; membros da direção de um estabelecimento de ensino superior público e um outro dirigente intermédio “com pagamentos em excesso de 65 mil euros”; e ainda apontou situações em que foram atribuídas isenções de horário de trabalho de forma incorreta e também falta de fiscalização no cumprimento das 40 horas semanais.

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