Há quase duas décadas a liderar o segmento dos comerciais ligeiros a nível europeu, a Renault está empenhada em reforçar a sua posição neste mercado também a nível mundial. Assim, e depois do lançamento da sua primeira pick-up em 2015 (a Renault Duster Oroch, derivada do Dacia Duster e destinada, essencialmente, à América Latina), eis que a marca do losango revelou a Alaskan, a sua primeira pick-up com uma capacidade de carga de uma tonelada. De sublinhar que, a nível mundial, este mercado representa mais de um terço das vendas de veículos comerciais ligeiros, ou seja, cerca de 5 milhões de unidades anuais, o que atesta bem a importância deste novo modelo para a divisão de comerciais ligeiros da marca francesa.

Modelo de ambições globais, a nova Alaskan será produzida no México, Espanha e Argentina, e foi oficialmente apresentada na Colômbia, num evento com direito a espectáculo equestre e tudo. Ora veja:

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A aposta numa oferta altamente diversificada e abrangente será um dos maiores trunfos da Alaskan, modelo que assenta num robusto chassi em aço de alta resistência, oriundo da Nissan NP300 Navara e que a Aliança Renault-Nissan vai ceder à Mercedes, para que a marca alemã possa também ter um produto neste segmento. A pick-up francesa contará com versões a gasolina e diesel, de duas ou de quatro rodas motrizes, com cabina simples e dupla, com caixa aberta curta e longa, e com carroçaria estreita ou larga.

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O estilo foi outra das preocupações dos técnicos franceses, primando a Alaskan por uma aparência imponente e musculada, marcada pela assinatura visual da Renault, que se materializa na grelha dianteira de generosas dimensões com elementos cromados, no logótipo em posição de destaque e nas luzes diurnas LED em forma de “C”. Quanto ao habitáculo, promete não ficar atrás do de um automóvel convencional, podendo até contar, nas versões mais requintadas, com bancos dianteiros eléctricos e aquecidos, ar condicionado automático bizona, acesso e arranque sem chave, sistema de infoentretenimento com ecrã de 5”, navegação com ecrã táctil de 7”, e sistema de câmaras com visão panorâmica de 360º.

Procurando responder às exigências de uma utilização profissional, de lazer, no fora de estrada ou mesmo quotidiana, a Alaskan promete oferecer uma experiência de condução invulgar para o segmento em que se insere, ao mesmo tempo confortável, eficaz e apta a enfrentar os desafios do todo-o-terreno. Para tal concorrerão factores como a suspensão traseira por cinco braços que equipa a versão de cabina dupla, a altura ao solo de 230 mm, os bons ângulos característicos (ainda não divulgados) ou a capacidade de reboque de 3,5 toneladas.

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Sob o capot vai estar, em certos mercados, um motor 2.5 a gasolina de 160 cv, mas a motorização que mais interessa à Europa será o 2.3 dCi, um quatro cilindros biturbo a gasóleo já conhecido da Renault Master, aqui proposto nas suas derivações de 160 cv e 190 cv, com caixa manual de seis velocidades ou automática de sete relações. Consoante as versões, a transmissão pode ser traseira ou integral inserível à frente, com caixa de transferências (as chamadas “redutoras”), sendo ainda disponibilizados o diferencial autoblocante mecânico ou de bloqueio electrónico, o assistente aos arranques em plano inclinado e o sistema de controlo electrónico de descidas.

A Colômbia é o primeiro país onde a nova pick-up da Renault vai ser comercializada, a que se seguirão outros da América Latina. A chegada à Europa só deverá acontecer em 2017.