Dois astronautas e um cosmonauta descolaram esta noite do Cazaquistão a bordo de uma nave espacial Soyouz, com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).

O cosmonauta russo Anatoli Ivanichine, a astronauta norte-americana Kathleen Rubins e o astronauta japonês Takuya Onishi partiram para uma missão de quatro meses, e deverão regressar a Terra em outubro.

A descolagem, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, foi registada às 01h36 desta quinta-feira.

“E descolou!”, disse um comentador da NASA TV, que transmitia a descolagem.

A ISS, cujo custo total, avaliado em 100 mil milhões de dólares (cerca de 88 mil milhões de euros), em grande parte financiado pelos Estados Unidos, é ocupada em permanência desde novembro de 2000 por tripulações conjuntas designadas como “Expedições” que se rendem, em média, de quatro em quatro ou seis em seis meses.

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A estação, modelo de cooperação espacial entre Rússia e Estados Unidos, está em órbita a uma altitude de cerca de 370 quilómetros acima da Terra e efetua uma volta completa ao planeta em pouco mais que 90 minutos, à velocidade de 28.000 quilómetros por hora.

Dezasseis países participaram na sua construção, entre os quais Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá, Brasil e 11 países europeus.

Concluída em 2011, a sua superfície é equivalente à de um grande estádio de futebol. Tem cerca de 88 metros de comprimento e 108 metros de largura e pesa mais de 450 toneladas.

As naves russas Soyouz são os únicos meios para enviar cosmonautas para a ISS desde o fim do programa espacial norte-americano, em 2011.

Mais de 220 “turistas do espaço” de 18 nacionalidades, entre os quais franceses, italianos e alemães, viajaram e estiveram instalados nesse entreposto orbital.

A atual tripulação, a Expedição 47, é comandada pelo norte-americano Timothy Kopra e composta pelo seu compatriota Jeff Williams, pelo britânico Tim Peake e pelos russos Iuri Malenchenko, Alexeï Ovchinin e Oleg Skripochka.

A duração da utilização da ISS foi prolongada no ano passado para, pelo menos, até 2024.