A próxima geração do Dacia Duster poderá vir a ter uma variante de sete lugares. Quem avança a notícia é a “Auto Express”, numa altura em que as vendas da marca “low-cost” da Aliança Renault-Nissan acabam de ultrapassar a marca de 1 milhão de unidades vendidas em todo o mundo, desde o seu renascimento, em 2004.

Porque o objectivo é continuar no caminho do crescimento, a Dacia deverá apresentar uma versão maior do seu SUV, com sete lugares, a que poderá chamar Grand Duster. No entanto, é expectável que o lançamento desta nova variante aconteça apenas em 2018, ou seja, um ano depois da apresentação daquela que será a nova geração do popular SUV.

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Tanto a variante de cinco lugares, como a de sete, deverão adoptar uma nova linguagem estilística, mais moderna e elegante, embora a plataforma deva continuar a ser a mesma da actual geração. No caso do Grand Duster, esticada para poder acomodar sete lugares.

A variante maior do futuro Duster deverá exibir um comprimento a rondar os 4,7 m, ou seja, cerca de 200 mm mais que a variante de cinco lugares que, na nova geração, também deverá crescer 20 cm a partir dos actuais 4,3 m. Face a estes dados, são esperadas melhorias quer na habitabilidade, quer na capacidade da bagageira (500 litros para o Duster, 650 litros para o Grand Duster, são os valores avançados), com as proporções exteriores a assemelharem-se às do Nissan X-Trail ou do Kia Sorento. Contudo, graças à opção por um interior mais austero e um equipamento de série básico, o futuro Duster deverá continuar a praticar preços mais competitivos que a referida concorrência. Segundo a “Auto Express”, a futura geração do Duster deverá ter preços a partir de 15.000€, ao passo que o Grand Duster começará nos 21.000€.

A gama de motores deverá sofrer poucas alterações, com propulsores de baixa cilindrada, a começar pelo 1,2 litros a gasolina turbo com 125 cv de potência. Disponível estará ainda um 1,6 litros a gasóleo de 131 cv, em substituição do “velhinho” 1.5 dCi. Em termos de transmissão, o próximo Duster deverá manter a opção pela caixa manual de seis velocidades, até por razões de contenção de custos, sendo que a tracção integral continuará disponível, mas como opção.

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