O Índice de Preços no Consumidor (IPC) passou de 0,3% em maio para 0,5% em junho, no mesmo período em relação ao ano anterior, uma variação influenciada sobretudo pelo aumento dos preços dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, revelou o INE.

O indicador de inflação subjacente (que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 0,7%, inferior em 0,1 pontos percentuais à do mês anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O índice relativo aos produtos alimentares não transformados apresentou uma variação homóloga de 2,3% em junho (0,7% em maio), enquanto o agregado dos produtos energéticos teve uma variação de -3,3% (-4,2% no mês anterior).

A um nível mais desagregado em termos de despesa, destacam-se os aumentos das taxas de variação dos “Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas” (1,0%) e “Restaurantes e hotéis” (2,6%), e as diminuições registadas nas classes de “Comunicações” (1,7%) e “Bebidas alcoólicas e tabaco” (1,9%).

Em junho de 2016, o IPC registou uma variação mensal de 0,1% (0,3% em maio e -0,1% em junho de 2015). Nos últimos doze meses, o IPC registou uma variação média de 0,6%, idêntica à do mês anterior.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, um indicador de inflação mais apropriado para comparar as diferenças entre os países europeus, registou uma variação homóloga de 0,7% em junho, mais 0,3 pontos percentuais do que no mês anterior.

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