É uma vida agitada, esta do século XXI. Buzinas persistentes, semáforos teimosos, peões que se atravessam no vermelho, outros que gostam de se andar a passo de caracol na passadeira. As exigências a quem anda na estrada são tão grandes que a mente dos condutores ganhou uma defesa: chamemos-lhe de “autómato”. O autómato humano para nos vermelhos simplesmente porque está vermelho, mas não se lembra dos argumentos. O autómato humano trava ali perto do café porque o fez a vida toda, mas nem se recorda que o tem de fazer porque está ali uma lomba. O autómato humano anda a 50 km/h naquela estrada, mas nem sequer se lembra dos verdadeiros motivos que não deixam o ponteiro da velocidade avançar mais do que isso naquela via.
Pois é, os tempos da carta de condução já passaram. As regras mudaram desde então e um bom condutor tem esta capacidade quase darwiniana de se adaptar ao meio e sobreviver aos gritos vindos dos outros carros e aos peões que se julgam imortais. Mas passaria num teste de código agora, passados tantos anos desde que lhe puseram a carta de condução na mão? É que a experiência é benéfica, mas pode ser tramada para a memória.
Aqui em baixo estão trinta perguntas (o número de questões a que se deve responder num teste de código) dirigidas a quem quer conduzir um veículo de categoria B. Foram todas sugeridas pelo IMTT e as imagens são as cedidas por essa entidade. Se errar a quatro ou mais está automaticamente chumbado. Alinha no desafio? Conte-nos tudo depois.