Tudo terá começado com uma queixa apresentada, já este ano, por um concessionário do estado do Illinois, nos Estados Unidos da América (EUA), num tribunal civil. A acusação alega que a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) terá pago a alguns dos seus concessionários para inflacionarem as respectivas vendas, ao que o construtor respondeu que a mesma não teria qualquer fundamento.

Porém, na passada semana, o FBI e a Securities and Exchange Commission – entidade que, em Portugal, equivalerá à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários – deram seguimento a uma investigação conjunta às práticas de divulgação dos números de vendas adoptadas pela FCA.

Segundo o “Automotive News”, os agentes federais não só visitaram vários funcionários da empresa (actuais e antigos), tanto nas suas casas como nos seus locais de trabalho, como levaram a cabo, no mesmo dia, buscas na sede da companhia, em Auburn Hills, no estado do Michigan. Ao que tudo indica, a FCA arrisca-se a enfrentar uma acusação de fraude por parte do Departamento de Justiça dos EUA, e os procuradores estarão, agora, a tentar apurar se a companhia terá ou não violado as leis do mercado.

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