Vários membros do Grupo dos 20 (G20), apoiados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), apelaram hoje aos Estados que têm recursos para aumentar o investimento público para relançar o crescimento económico, ameaçado por vários fatores, do terrorismo ao Brexit.

No primeiro dia da reunião dos ministros das Finanças do G20 – grupo formado pelos ministros das Finanças e líderes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia – os responsáveis pela política monetária traçaram um quadro alarmante da situação global.

“Este é um período de incerteza persistente para as perspetivas económicas”, comentou aos jornalistas o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, citado pela agência de notícias francesa (AFP).

Já o FMI divulgou um documento alertando que “os riscos tornaram-se mais proeminentes”, depois de ter cortado a sua previsão do crescimento global para 2016 e 2017 para 3,1% e 3,4%, respetivamente.

O crescimento do PIB mundial pode mesmo “desacelerar de forma mais acentuada se o aumento das incertezas políticas e económicas persistirem devido ao Brexit”, afirmou o FMI, mostrando-se preocupado com a decisão tomada em referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia.

De resto, o Brexit está a marcar os trabalhos deste encontro do G20, ainda que não conste formalmente da agenda desta cimeira.

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