Marcos Freitas e Tiago Apolónia confiam em novo brilharete da equipa de ténis de mesa nos Jogos Olímpicos, sem descartar um lugar de honra na prova de singulares no Rio2016.

“Somos uma potência mundial. Basta ver os nossos resultados de equipas, individual e pares. Se estivermos em bom nível, podemos chegar muito longe. É importante treinar bem, ter a cabeça fresca e dar o máximo pelo nosso país. Se isso acontecer, podemos chegar muito longe”, garantiu Marcos Freitas, à agência Lusa.

Em Londres2012, o quinto lugar por equipas surpreendeu Portugal, que viu a seleção ser campeã da Europa nesta vertente em 2014, em Lisboa, e conquistar o ouro em 2015 nos I Jogos Europeus, em Baku, Azerbeijão.

“O objetivo é chegar o mais longe possível. É difícil falar em posições, pois não sabemos ainda os adversários. O sorteio ainda não foi feito. Sou oitavo cabeça de série da prova. Sem dúvida quero ganhar ronda a ronda, chegar aos ‘quartos’ e tentar ganhar a próxima. Ir o mais longe possível”, acrescentou o madeirense, 12.º do ‘ranking’ mundial.

Em Jogos Olímpicos, num total de 88 medalhas, a China contabiliza 47 e a Coreia do Sul 18, sendo que no ranking a Suécia surge em terceiro com três (um ouro), seguido da Alemanha com cinco pódios, mas sem qualquer primeiro lugar: a Europa tem apenas 13 medalhas.

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Tiago Apolónia, número 17 da classificação internacional, assume que a prova coletiva é a mais favorável aos lusos, que pretendem melhorar o quinto posto de Londres2012: “Não é fácil, mas estamos um pouco melhor do que há quatro anos”.

“Temos a felicidade de termos três/quatro grandes jogadores, com nível muito alto. Isso possibilita um bom resultado, de excelência na prova de equipas, na qual temos mais possibilidades”, completou o lisboeta.

Marcos Freitas entende que o ponto forte de Portugal é ter “uma equipa jovem, com muita ambição, que pode ganhar a qualquer adversário”.

“Podemos rodar muito a formação, quem faz par e individual. O adversário nunca sabe com quem vai jogar. Os outros países têm um ou dois bons jogadores, não os três como nós”, frisou, numa equipa lusa que ficará completa no Brasil com João Monteiro, 37.º do ranking.

Os dois atletas concordam que a internacionalização do trio e do jovem João Geraldo – que completa o quarteto de luxo do ténis de mesa masculino – “ajudou imenso à evolução” da modalidade em Portugal, acreditando que um novo bom desempenho em Jogos Olímpicos lhe pode dar uma “projeção nacional ainda maior”.

Portugal vai apresentar Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Monteiro no Rio2016, enquanto a luso-chinesa Fu Yu será a única representante feminina.