O diretor desportivo da LA-Antarte apresentou a ambição de a sua equipa vencer tudo na Volta a Portugal em bicicleta, que vai ser disputada a partir de quarta-feira, em Oliveira de Azeméis, a 7 de agosto, em Lisboa.

“As palavras que nós mais temos em mente para a Volta a Portugal são profissionalismo e vencer, nós queremos vencer. Queremos vencer classificações como a da montanha, queremos estar na discussão de etapas e da Volta. Temos atletas capazes para o fazer, estão motivados para isso e temos trabalhado para chegar num bom momento de forma”, afirmou Mário Rocha, em declarações à agência Lusa.

Sem altivez, o diretor da equipa de Paredes entregou o favoritismo à vitória final ao espanhol Gustavo Veloso (W52-FC Porto), vencedor em 2014 e 2015, em detrimento do italiano Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira) .

“O Nocentini tem de surpreender porque, apesar de ter um bom currículo, ainda não demonstrou capacidade para estar na discussão. Os fortes candidatos são os mesmos, sem dúvida o Veloso, não só pela sua qualidade mas pela equipa que tem, que demonstrou uma grande superioridade durante a época, mas por a Volta a Portugal ter um contrarrelógio no final”, explicou.

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Além de Veloso, Mário Rocha identificou outros potenciais donos da camisola amarela, com Joni Brandão (Efapel), em primeiro lugar, os ‘seus’ Alejandro Marque, campeão em 2013, e Amaro Antunes, assim como Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista) e João Benta (Louletano-Hospital de Loulé).

“Temos este ano um reforço importante, o Alejandro Marque, que é um ótimo contrarrelogista e embora a Volta tenha um percurso bastante duro, ele defende-se bem nas etapas duras e tem um contrarrelógio final, no qual esperamos que esteja bem para estar na discussão. Mas não esquecemos atletas habituais, que têm feito bons lugares, como é o caso do Amaro Antunes, o Hernâni Broco e o Bruno Silva, que ainda é o ‘rei’ da montanha e penso que tem condições para defender esse título”, sublinhou.

Concentrando-se no seu principal corredor, o diretor da LA-Antarte explicou que as ambições de Marque reconquistar o título dependem da forma como chegar ao contrarrelógio lisboeta.

“Acredito que vai ter de lutar para não perder tempo nas etapas duras, nomeadamente na que tem duas passagens pela Serra da Estrela, na Senhora da Graça e noutras que podem ser diferentes, como a passagem na Arrábida e a chegada a Arruda dos Vinhos, nas quais é preciso estar atento e num bom momento”, concluiu.