O Governo Central brasileiro registou o maior défice primário no primeiro semestre desde 1997, de 32,5 mil milhões de reais (8,921 mil milhões de euros), devido à queda das receitas numa altura de crescimento de gastos obrigatórios.

O valor do défice primário – resultado negativo das contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública – foi bem maior do que o registado no mesmo período de 2015 – 1,76 mil milhões de reais (482,7 milhões de euros).

Só em junho, o Governo Central teve um défice de 8,8 mil milhões de reais (2,4 mil milhões de euros), igualmente o maior desde 1997.

O resultado negativo em junho só não foi pior por causa da antecipação de recursos da renovação de concessões de centrais hidrelétricas, de acordo com o Tesouro brasileiro.

Em 12 meses, até junho, o governo central apresentou um défice de 151,77 mil milhões de reais (41,75 mil milhões de euros), o equivalente a 2,41% do Produto Interno Bruto (PIB).

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