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"So long, Marianne": morreu a diva de Leonard Cohen

Este artigo tem mais de 5 anos

Vítima de leucemia, Marianne Ihlen viveu por sete anos com o cantor canadiano e serviu-lhe de inspiração para uma célebre canção. Cohen despediu-se com "boa viagem".

Leonard Cohen e a norueguesa Marianne Ihlen nos anos 1960, numa ilha grega
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Leonard Cohen e a norueguesa Marianne Ihlen nos anos 1960, numa ilha grega

Leonard Cohen e a norueguesa Marianne Ihlen nos anos 1960, numa ilha grega

Tinha 25 anos em 1960, norueguesa na ilha grega de Hidra, a mulher mais bonita do mundo, ou assim se dizia, Marianne Ihlen morreu a 28 de julho e o mundo recorda-a agora como musa de Leonard Cohen, fonte poemas e canções, a mais célebre das quais ficou a chamar-se So long, Marianne:

[Leonard Cohen interpreta So long, Marianne ao vivo]

Marianne Ihlen tinha 81 anos, morreu no hospital de Diakonhjemmet, em Oslo, poucas semanas depois de lhe diagnosticarem uma leucemia, de acordo com o jornal El País. Conheceu Leonard Cohen em 1959. Era então namorada do escritor noruegês Axel Jensen, musa dele também, e enquanto este manteve uma relação com a companheira de Cohen, Cohen aproximou-se de Marianne. Reza a lenda.

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Hidra era à época um reduto de milionários e artistas, relatou Marianne numa entrevista há mais de uma década.

Ela e o cantor de “Dance Me To The End Of Love” viveram juntos, primeiro na Grécia, mais tarde no Canadá e em Nova Iorque, e passadas mais de quatro décadas continuavam a sentir-se próximos. Na já referida entrevista, Marianne garantia ainda sonhar com Cohen.

Na última terça-feira, a página de admiradores de Leonard Cohen no Facebook foi publicada uma mensagem de tributo a Marianne, incluindo uma carta presumivelmente enviada ao cantor canadiano um dia depois da morte da musa.

A carta surge assinada pelo realizador Jan Christian Mollestad, que está a preparar um documentário biográfico sobre Marianne, e nela se descrevem os seus últimos momentos de vida, rodeada de amigos próximos.

Em maio do ano passado, também no Facebook, Jan Christian Mollestad publicara um vídeo em que Marianne Ihlen (à esquerda na imagem) surgia a cantar “Famous Blue Raincoat” ao lado da cantora Judy Collins.

Foi o realizador quem informou Cohen do estado de saúde da antiga companheira. Ao saber, ele dirigiu-se uma mensagem por exrito, lida a Marianne quando esta já estava hospitalizada. O El País publicou uma tradução:

Chegámos a um tempo em que somos tão velhos que os nossos corpos se desfazem; penso que serei o próximo, dentro em pouco. Quero que saibas que estou tão próximo de ti que, se estenderes a mão, talvez possas tocar a minha. Sabes que sempre amei a tua beleza e sabedoria, mas não preciso de discorrer sobre isso porque já sabes de tudo perfeitamente. Quero apenas desejar-te boa viagem. Adeus, velha amiga. Todo o amor, encontramo-nos no caminho.”

O tema “So long, Marianne”, incluído primeiramente no álbum Songs of Leonard Cohen, chegou a ter por título “Come on, Marianne”, no que é entendido como um pedido do artista para que a relação de sete anos, entretanto desfeita, voltasse ao que tinha sido. A história consta do livro So Long, Marianne, traduzido para inglês em 2014, da autoria da norueguesa Kari Hesthamar.

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