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  • Elísio Sousa, presidente da Associação Insular de Geografia, explicou ao Jornal de Negócios por que motivo o fogo alastrou ao Funchal. “Quase até ao centro do Funchal existem pequenas bolsas de terreno em que não existe construção”. Nessas bolsas existem “terrenos agrícolas, encostas com mato, que até aos anos 1970 eram cultivadas, mas entretanto foram abandonadas”. Como o vento estava muito forte houve “faúlhas que caíram nessa zona e aumentaram de forma dramática a dimensão do incêndio”.

  • Às 16h30 desta quarta-feira, o Funchal tinha este aspeto:

  • Imagens que dão conta de alguns dos momentos mais graves nos incêndios que acabaram por atingir o Funchal.

  • Na Calheta, Madeira, as chamas ameaçam diversas habitações, revela a TVI24.

  • Madeira: mais de 150 habitações destruídas

    São cerca de 150 as habitações destruídas devido aos incêndios na ilha da Madeira, anunciou Rubina Leal, secretária da Inclusão e Assuntos Sociais, no último balanço do dia. “As pessoas estão a voltar às habitações, dentro da normalidade”, referiu a secretária, citada pelo Jornal da Madeira.

    Dos mil deslocados, 409 ainda se encontram no Regimento de Guarnição 3. Existem ainda três fogos ativos na Madeira, nas regiões de São João Latrão, de São Gonçalo, Câmara de Lobos e Calheta. “Temos também dois fogos em fase de rescaldo, um situado nas Eiras e outro nas Carreiras (e um fogo em vigilância ativa na Ribeira Brava”, explicou Rubina Leal.

  • Ponto de situação às 00h00

    Ao final da noite a Autoridade Nacional de Proteção Civil dá conta de mais incêndios do que os que deflagravam às 21h30, altura em havia 164 ocorrências em aberto. À meia noite são 176 os fogos que deflagram em Portugal Continental.

    As chamas estão agora a ameaçar a vila Arouca, no concelho de Aveiro. Esta é uma das situações mais preocupantes do momento, já que há um risco eminente de que o fogo atinja as habitações e os bombeiros têm dificuldade em aceder ao local por meios terrestres. As condições atmosféricas adversas dão a antever uma noite difícil para os moradores.

    Em Castanheira de Pera, em Leiria, mais de 300 homens combatem as chamas.

    Viana do Castelo continua a ser um dos distritos mais afetados. Os incêndios que deflagram na região levaram ao prolongamento do Plano de Emergência no Alto Minho por mais 48 horas.

    Na Madeira há vários focos de reacendimento. A Calheta continua a ser a área mais afetada. Na cidade do Funchal ainda há três fogos ativos e até agora já foram destruídas 150 habitações.

    A situação que se vive no país já despertou a solidariedade de outros países. O Mecanismo Europeu de Proteção Civil disponibilizou um avião italiano e Marrocos vai enviar dois aviões Canadair.

  • Comissário europeu confirma o envio de avião italiano estacionado na Córsega

    Uma carta da Comissão Europeia, com data de 10 de agosto de 2016, dirigida à eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar, confirma que o Mecanismo Europeu de Proteção Civil vai disponibilizar a Portugal um avião italiano destinado ao combate a incêndios, que estava estacionado na Córsega. Este aparelho soma-se aos dois que foram já disponibilizados por Espanha, na sequência do pedido de ajuda efetuado por Lisboa perante os incêndios que lavram na Madeira e em Portugal continental.

    Em resposta a questões enviadas ao executivo comunitário pela eurodeputada, originária do Funchal e eleita nas listas do PSD, a propósito da situação dramática que se regista na Madeira, Christos Stylianides, comissário europeu para a ajuda humanitária e a gestão de crises, promete para mais tarde uma resposta sobre eventuais iniciativas do fundo de solidariedade, a ser prestada por Corina Cretu, comissária europeia para a política regional. Stylianides refere que a Comissão partilha “a preocupação e o alarme” a respeito dos fogos que ameaçam o Funchal e afirma que Bruxelas tem mantido contactos “muito próximos” com as autoridades portuguesas, assim como com as entidades que têm responsabilidades em matéria de proteção civil noutros estados membros da União Europeia, com o objetivo de avaliar as opções para ajudar Portugal.

    O comissário europeu informou, ainda, que o Copernicus, serviço europeu de gestão de emergências, está a fornecer a Portugal mapas de satélite sobre as zonas onde estão ativos incêndios na ilha da Madeira, a que se poderá somar a mobilização de outros meios previstos no mecanismo europeu, que não especifica. Christos Stylianides acrescenta estar “pessoalmente empenhado” em fazer aquilo que se mostrar necessário para obter “tanta ajuda quanto aquela que for possível” e revela que o centro de coordenação da resposta de emergência da União está em permanente comunicação com as autoridades da proteção civil de Portugal de outros estados membros. O comissário expressa “solidariedade com o povo de Portugal” que considera estar a enfrentar uma situação “muito difícil” na Madeira e noutras regiões do país.

  • Bombeiros dos Açores enviados para a Madeira combatem fogo da Calheta.

  • Cadeia de hipermercados doa bens de primeira necessidade aos bombeiros

    Os bombeiros das zonas fustigadas pelos incêndios podem abastecer-se gratuitamente de bens essenciais nos hipermercados Continente, disse à Lusa fonte do grupo Sonae.
    Para isso, basta que um responsável da corporação se dirija à loja mais próxima e peça os bens de primeira necessidade que mais fazem falta aos bombeiros, que se encontram no terreno a combater os incêndios que lavram no centro e no norte do país.

    Caso seja necessário, a empresa também disponibiliza o transporte da mercadoria até aos locais.

    Água, barras energéticas e outros bens não perecíveis são os mais necessários para quem está no terreno sujeito a muito trabalho e a altas temperaturas.

    Entretanto, a Direção-geral da Saúde avisou que o leite não é um antídoto do monóxido de carbono, principal componente tóxico dos incêndios, lembrando que a inalação de fumos pode provocar danos nas vias respiratórias.

    Lusa

  • Prolongado por mais 48 horas Plano de Emergência do Alto Minho

    O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC), José Maria Costa, anunciou o prolongamento, por mais 48 horas, do Plano de Emergência Distrital (PED) devido à previsão de agravamento das condições climatéricas.

    “As condições climatéricas preveem algum agravamento durante a noite e estamos com algumas ocorrências, no distrito que nos merecem a maior preocupação”, disse hoje aos jornalistas José Maria Costa, que é também presidente da Câmara de Viana do Castelo, no final de uma reunião de trabalho com a ministra da Administração Interna no Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

    Constança Urbano de Sousa admitiu que o Alto Minho está a enfrentar uma situação “bastante grave” e apelou à população para que tenha um “comportamento responsável”.

    As ignições não vem do nada. Há muitas que ocorrem durante a noite. Neste momento, todos os cuidados são poucos”, sustentou.

    O PED) foi ativado no Alto Minho na segunda-feira à noite “devido ao número de incêndios, ao esgotar dos meios de combate e às condições meteorológicas”.

    No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o comandante operacional distrital da Proteção Civil, Armando Silva, apontou como pontos mais preocupantes no distrito os fogos em Cabana Maior – Arcos de Valdevez, Vilar de Murteda e Freixieiro de Soutelo – Viana do Castelo

    O mesmo responsável realçou o papel desempenhado pela população do distrito, que classificou de “inexcedível”, demonstrando que sabe “que não é possível ter um bombeiro para cada casa”.

    Armando Silva revelou ainda o distrito conta já com o reforço de quatro pelotões de militares, duas máquinas de rastos do Exército, três Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e grupos da Força Especial de Bombeiros (FEB).

    Lusa

  • Em declarações aos jornalistas durante uma visita relâmpago ao quartel de bombeiros do Funchal, o Presidente da República respondeu a várias questões. Sobre os apoios que vão ser dados à região, remeteu a responsabilidade para o primeiro-ministro, que chega amanhã à ilha e irá reunir com o Presidente do Governo Regional. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, cabe a António Costa avaliar de onde vêm os fundos que deverão ser mobilizados para apoiar a reconstrução.

    Voltou a evidenciar a importância de reconstruir e garantir que as pessoas voltam à sua vida normal o mais rapidamente possível.

    Em relação à dimensão da tragédia, justificou o sucedido dizendo que o fogo urbano e o fogo florestal combatem-se de formas diferentes, e que neste caso foi preciso lidar com os dois tipo de incêndios. “Cidade e floresta não se separam facilmente aqui. Foi esse um dos problemas”, rematou para justificar também a falta de meios aéreos para combater as chamas.

    Destacou também os terrenos e prédios abandonados como um dos problemas que facilitou a rápida propagação das chamas.

  • Marcelo Rebelo de Sousa voltou a elogiar a determinação da população: “O que mais me impressionou foi a determinação das pessoas a olhar já para o futuro. Eu achava que ia encontrar muita gente em baixo e encontrei uma força de ânimo, uma determinação…”

  • Imagens da RTP Madeira mostram os vastos estragos provocados pelos incêndios na cidade do Funchal.

  • De visita ao quartel dos bombeiros do Funchal, o Presidente agradeceu de forma emotiva o trabalho dos soldados da paz.

  • Proteção Civil compara o verão de 2016 aos piores anos de fogos

    O Comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) comparou nesta quarta-feira a atual situação climatérica ao registado nos piores anos de incêndios no país, recordando as “más memórias” dos anos de 2003, 2005 e 2012.

    “Esta severidade só a vamos encontrar em anos que temos más memórias”, lembrou o Comandante Operacional Nacional da ANPC, José Manuel Moura, referindo-se aos anos de 2003, 2005 e 2012, em que se viveram “condições climatéricas muito adversas”.

    Nos últimos dias, o número de incêndios registados no país ultrapassou sempre as trezentas ocorrências.

    Neste momento, “estamos com muitos teatros de operações, todos a requisitar meios e a necessitar de meios”, disse o responsável, depois de ter revelado que durante o dia de hoje muitas zonas do norte do país, acima do rio Mondego, continuavam a arder.

    A agravar este cenário estão as previsões meteorológicas: a ANPC teme que na madrugada de quinta-feira a situação se agrave já que há previsões de rajadas de ventos na ordem dos 80 ou 90 Km/hora.

    “As populações têm de ter um estado de alerta significativo se houver alguma situação de haver necessidade de evacuação”, sublinhou o comandante, lembrando que existem situações em que “a velocidade de propagação do vento é de tal ordem que não há condições para fazer o combate”.

    Nesses momentos, a preocupação máxima de quem está a trabalhar no terreno é “a defesa das pessoas e bens” e “todo o cuidado é pouco”, disse.

    O agravamento das previsões meteorológicas nos últimos dias levou a que o Governo acionasse o pré-alerta do mecanismo europeu de Proteção Civil, que acabou por ser ativado na terça-feira: “Prevíamos que hoje ia ser um dia particularmente difícil”, recordou o comandante durante a conferência de imprensa realizada hoje ao início da noite em Carnaxide.

    Portugal solicitou quatro mecanismos de combate e a Itália já disponibilizou um avião Canadair que chega a Portugal esta quinta-feira. “Em 13 anos, esta é a 11.ª vez que o mecanismo é ativado”, lembrou.

    Lusa

  • O Presidente da República visitou o RG3, onde estão alojadas 90 pessoas, conta o Jornal da Madeira. Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para agradecer o empenho das Forças Armadas no combate ao incêndio que deflagra na ilha desde segunda-feira.

  • A NASA voltou a publicar imagens que mostram o fumo dos incêndios visto do espaço. Desta vez da ilha da Madeira. O cenário é este:

  • A NASA voltou a publicar imagens que mostram o fumo dos incêndios visto do espaço. Desta vez da ilha da Madeira. O cenário é este:

  • Os testemunhos dos efeitos dos incêndios na Madeira continuam a surgir nas redes sociais:

  • A situação continua grave na Madeira, especialmente na Calheta, segundo informa a SIC Notícias, que refere tratar-se do pior incêndio entre aqueles que ainda lavram na ilha.

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