Passaram cinco anos desde que o primeiro 12C saiu das linhas de produção do McLaren Production Centre, que é como a marca britânica chama à sua fábrica. O ano de 2015 foi de transição para a McLaren, devido ao fim da produção do P1 e ao lançamento de nada menos do que cinco novos modelos. Mas nem por isso a casa de Woking deixou de registar lucros operacionais pelo terceiro ano consecutivo, no caso de 27,8 mil milhões de euros, quando as receitas foram de 534,5 mil milhões de euros. Segundo as projecções da McLaren, os lucros crescerão 50% nos próximos dois anos, e duplicarão até 2020 – o que, a confirmar-se, constituirá uma performance notável para a primeira década de actividade após o relançamento deste fabricante automóvel.

As vendas aumentaram pelo quinto ano consecutivo em 2015, para 1.654 unidades, esperando-se que dupliquem no final de 2016. Por outro lado, a força laboral foi incrementada em 16%, para 1.492 colaboradores, e voltou a crescer já no início de 2016, atingindo agora 1.750 funcionários. Tudo isto para fazer face ao aumento da procura, o que motivou a criação de um novo turno na fábrica, o que permitiu que esta aumentasse a produção de 10 para 20 unidades diárias, de forma a acomodar os novos projectos que a marca tem em desenvolvimento.

Também em termos de pesquisa e desenvolvimento, 2015 foi um ano recorde, com a McLaren a investir 30% dos seus lucros neste domínio, o que lhe permitiu conseguir dispor já de três famílias de modelos: Sports Series, Super Series e Ultimate Series.

Embalada por estes resultados e pela entrada de um novo accionista (a McKal Ltd., cujo presidente é proprietário de dois McLaren P1), a McLaren deu a conhecer objectivos para os próximos seis anos, empenhada que está em manter o seu estatuto de construtor independente de automóveis superdesportivos, em que se combinam as mais avançadas tecnologias, métodos de produção vanguardistas e uma manufactura altamente especializada.

Para se manter como uma das referências no mundo dos fabricantes de veículos potentes e exclusivos, a marca britânica irá lançar 15 novos modelos ou versões, metade dos quais dotados de tecnologia híbrida. Ao mesmo tempo, fez saber que está já a trabalhar num protótipo de um automóvel 100% eléctrico, para avaliar a possibilidade de o mesmo vir a servir de base a um futuro superdesportivo destinado à família Ultimate Series.

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