De acordo com o gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, “até ao momento, não há informação de algum português envolvido nos incidentes na Tailândia”.

Pelo menos 11 bombas explodiram em cinco locais de províncias do sul da Tailândia desde quinta-feira, incluindo em estâncias turísticas, segundo a polícia. Quatro pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas. “Isto não é um ataque terrorista. É só uma sabotagem local”, disse um porta-voz da polícia numa conferência de imprensa em Banguecoque.

Entre os feridos há pessoas de diversas nacionalidades e diversos países, como a Austrália e o Reino Unido, já pediram aos seus cidadãos para evitarem frequentar locais públicos na Tailândia.

Os atentados e ataques na Tailândia são habituais no sul do país, devido a um conflito separatista que já matou mais de 6.500 pessoas desde 2004. A Tailândia é neste momento governada por uma junta militar que tomou o poder em 2014, num golpe de Estado. No fim de semana, foi aprovada em referendo a proposta de Constituição da junta militar. O chefe da junta militar disse hoje que “as bombas querem semear o caos”. Prayut Chan-O-Cha apelou à calma e disse não saber quem está por trás destes ataques.

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