Phil Collins nunca escondeu os seus problemas com o álcool e já falou dele em várias entrevistas. Ao The Times admitiu que “começava a beber às 11 da manhã”.

A propósito do lançamento das suas memórias “Not Dead Yet” (“Ainda não estou morto”, em tradução literal), a Rolling Stone divulgou um comunicado em que desvendava que o livro iria explorar “os seus três casamentos fracassados, o seu alcoolismo e a sua má saúde”.

Phil Collins está de regresso aos palcos depois de ter anunciado a reforma em 2011. Tem atuado em diversos eventos de caridade e vai tocar na cerimónia de abertura do Open dos Estados Unidos a 29 de agosto.

Em conversa com o The New York Times, considerou a obra autobiográfica “honesta e autodepreciativa” e disse que começou a beber demais depois do fim do seu terceiro casamento. Bebia tanto que isso começou a trazer-lhe graves problemas de saúde. “Começou a fazer-me mal fisicamente. Cheguei a estar muito perto da morte”, confessou o cantor de 65 anos.

O cantor e compositor, vencedor de três Grammy’s, explicou que sentia “um vazio emocional” — a família mudou-se para Miami após o divórcio — que o fazia beber excessivamente.

“Há um capítulo no livro sobre a bebida, que escalou quando o meu terceiro casamento acabou e eu me reformei [em 2011]. Sentiu um enorme vazio. Não queria trabalhar porque queria estar com os meus filhos, mas eles tinham-se mudado para Miami e eu ainda estava na Suíça”, contou.

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