Lopez, um dos mais severos opositores ao Presidente Nicolas Maduro, foi detido em fevereiro de 2014 após uma onda de protestos contra o Governo que levaram à morte de 43 pessoas. O ativista está atualmente a cumprir uma pena de 14 anos.

De acordo com Lilian Tintori, um sargento “disse em frente a outros guardas que Leopoldo precisava de ser morto e se lhe dessem a ordem, ele próprio o faria”. Lopez perguntou ao homem porque é que disse que “o sargento disse que estava apenas a responder a ordens de cima”, explicou Tintori num vídeo publicado na sua conta de Twitter.

A mulher de Lopez disse ainda que pediu para ter um encontro “urgente” com o ministro da Defesa Vladimir Padrino Lopez para discutir “o que se passa” na prisão militar de Ramo Verde, nos arredores de Caracas.

Lopez declarou-se inocente várias vezes do crime pelo qual foi condenado, instigação de violência nos protestos contra Governo em 2014. A sentença do economista de 45 anos foi confirmada no tribunal de recurso a 12 de agosto. A sentença, lida após um julgamento à porta fechada, foi condenada pelas Nações Unidas, Estados Unidos e União Europeia.

A oposição venezuelana, que culpa Maduro pela situação de caos que o país atravessa, está envolvida numa batalha para o retirar do poder, através de um referendo.

A Venezuela, com as maiores reservas mundiais de petróleo, é fustigada por uma severa escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos, situação que tem gerado pilhagens e violência.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR