A CP manifestou esta terça-feira o interesse em preservar a EMEF, considerando que o acórdão do Tribunal de Contas (TdC), que recusou o visto a 11 contratos em 2015, “fundamenta-se numa razão nova” e não no processo de privatização entretanto suspenso.

“O acórdão do Tribunal de Contas de nº 14/2006, de 14 de julho, que mantém a recusa de visto prévio aos contratos entre a CP e a sua participada EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário), comunicada em agosto do ano passado, fundamenta-se numa razão nova, e já não no processo de privatização da EMEF, que entretanto foi cancelado”, refere a CP em comunicado.

Em julho do ano passado, o TdC recusou o visto a 11 contratos entre a CP e a (EMEF), no valor de 354 milhões de euros, por terem sido negociados num momento em que decorria a privatização da EMEF.

O TdC considerou que estes contratos, cuja duração chega aos dez anos, poderiam dar vantagem aos investidores privados que ficassem com a EMEF, conferindo-lhes receitas garantidas por um largo período de tempo.

Esta terça-feira, a empresa vem reforçar que “o interesse da CP tem sido e continua a ser o de preservar a EMEF enquanto núcleo fundamental da manutenção do seu material, assim como as suas possibilidades de desenvolvimento em benefício da indústria nacional, e em defesa dos seus postos de trabalho e dos seus colaboradores”.

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