788kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Mais de metade das startups portuguesas chega aos três anos de vida

Este artigo tem mais de 5 anos

As startups foram responsáveis por 18% de novo emprego entre 2007 e 2014, revela um novo estudo sobre o empreendedorismo em Portugal. E na liderança das pequenas empresas há cada vez mais mulheres.

O estudo "Empreendedorismo 2007-2015" foi realizado pela Informa D&B.
i

O estudo "Empreendedorismo 2007-2015" foi realizado pela Informa D&B.

iStock/robuart

O estudo "Empreendedorismo 2007-2015" foi realizado pela Informa D&B.

iStock/robuart

O nome “startups” serve para designar empresas que estão em fase de arranque e que querem um crescimento rápido — e há boas notícias para elas. Mais de metade das startups portuguesas (52%) ultrapassam o terceiro ano de atividade, segundo divulgou um estudo que analisou o setor entre 2007 e 2015, realizado pela Informa D&B.

Mais: no mesmo período de tempo, cerca de dois terços das empresas (67%) sobreviveram ao primeiro ano de atividade, com 41% das startups a chegarem ao quinto ano, atingindo assim a idade adulta. Já no sétimo ano, apenas um terço delas mantém atividade.

A capacidade de sobrevivência das empresas varia consoante o setor de atividade, com a agricultura, a pecuária e a caça a representarem o setor com a taxa mais elevada — 59% das startups consegue chegar ao quinto ano de portas abertas. Os transportes (46%) e as telecomunicações (45%) não ficam muito atrás, sendo que o alojamento e restauração e a construção (33% para ambos) são as áreas com um tempo de vida mais curto.

Os números refletem ainda uma outra realidade, uma vez que o estudo “Empreendedorismo 2007-2015” dá conta que as startups foram responsáveis por 18% do novo emprego gerado entre 2007 e 2014 no tecido empresarial — considerando as que chegam até aos cinco anos de vida, a percentagem sobe para 46%.

A isso acrescenta-se o elemento feminino: é nas empresas mais jovens que se assiste a uma maior proporção de mulheres no topo, com a gestão e liderança femininas nestas empresas a atingir 35,2% e 32,3%, respetivamente.

O investimento, esse, tem algum sotaque, até porque mais de um quarto das startups em Portugal com controlo de capital estrangeiro são espanholas e americanas (18,4% e 10,6%, respetivamente).

Gestores estreantes e ADN inovador

Só entre 2007 e 2015 foram criadas 309.550 empresas e outras organizações, o que dá uma média anual de 34 mil, das quais 31 mil são empresas.

O estudo dá conta que as startups viram a luz do dia pelas mãos de uma média de 47 mil empreendedores por ano, a maior parte deles estreantes no cargo e profissão (64%), sendo que 76% assumiu a gestão das empresas que viram nascer.

Aliás, de 2010 a 2014, 94% destas empresas foram fruto de iniciativa privada, tendo como sócios pessoas singulares.

Refere o estudo que são muitas as empresas que marcam tendências e que estão à frente em indicadores importantes, seja na criação de emprego seja pelo seu perfil exportador. E, já agora, 2015 foi o melhor ano para o empreendedorismo em Portugal, com o maior número de novas empresas desde 2007 (35.555 startups).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora