Um homem armado fez sete reféns num balcão do Citibank na rua Bolshaya Nikitskaya em Moscovo, capital russa. A informação foi avançada pela Ruptly, uma agência de vídeo pertencente ao grupo RT. O homem chegou a ameaçar fazer-se explodir no interior do edifício, confirmou o ministério do Interior russo. Mas aos poucos foi libertando todos os reféns e acabou mesmo por render-se. Os engenhos explosivos que dizia ter eram falsos.

Anatoly Yakunin, comissário da polícia de Moscovo, negociou a libertação dos reféns com o homem. A Guarda Nacional Russa, as Forças Especiais de Intervenção Rápida e o Serviço Federal Segurança estiveram no local, cujo acesso foi bloqueado aos transeuntes pela polícia. Os funcionários e clientes que conseguiram fugir contam que o homem entrou no banco com um cartaz “a exigir uma negociação”.

Depois de entrar no banco com o cartaz, o homem terá depois obrigado um dos reféns a telefonar para a polícia. Nesta altura havia sete reféns dentro do banco, mas o homem deixou três mulheres saírem do edifício, uma a uma. Mais tarde, libertou mais duas pessoas. Estas são as imagens que circularam no Twitter.

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As autoridades identificaram o homem envolvido no ataque. Era um homem de negócios que estava na falência. Terá partilhado um vídeo nas redes sociais ainda esta quarta-feira em que avisou que estava a planear quebrar a lei. No vídeo chamou atenção para a sua condição e disse que a falência devia ser vista como uma doença e pediu que fosse criado um “centro de reabilitação” para empresários falidos.

Por volta das 22h00 em Moscovo (19h00 em Lisboa), o homem libertou o último refém e entregou-se à polícia. O incidente aconteceu numa agência do Citibank. Um porta-voz da instituição financeira garantiu que estavam a “trabalhar com as autoridades para resolver a situação”.