Pelo menos 38 pessoas morreram devido a um sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter sentido no centro de Itália, na madrugada desta quarta-feira. O balanço oficial foi feito esta manhã pela Proteção Civil, que até aqui se tinha recusado a avançar com números.

As autoridades avisam contudo que o número de mortos deverá subir. Há ainda mais de uma centena de pessoas desaparecidas.

O sismo foi registado às 3h36 (2h36 em Lisboa), com o epicentro a localizar-se a dois quilómetros da localidade de Accumoli, na região de Rieti, tendo afetado especialmente três localidades na zona: Accumoli, Amatrice e Pescara del Tronto. O presidente da região de Lazio, Nicola Zigaretti, veio dizer que “o centro de Amatrice já não existe”.

Do sismo já resultaram mais de 100 réplicas, mais de metade com magnitude superior a 2, sentidas um pouco por todo o país. A mais forte sentiu-se na capital do país, Roma.

O Exército está a ajudar a resgatar pessoas dos escombros. De acordo com vários autarcas das regiões afetadas que têm falado à comunicação social, ainda há pessoas debaixo dos destroços.

O Papa Francisco cancelou uma catequese a que iria presidir esta manhã, substituindo-a por uma oração em público. “Ouvi o autarca de Amatrice dizer que a cidade não existe mais e ouvi que há crianças entre as vítimas. Estou profundamente triste”, disse o líder da Igreja Católica.

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