Martin Schulz considerou, em comunicado, que “gerações de colombianos esperavam por este momento e muitos pensavam que nunca chegaria”. “O dia de hoje celebra aqueles que, pela perseverança e coragem, nunca deixaram de acreditar na paz”, referiu ainda.

Salientando a disponibilidade da União Europeia para assegurar que o acordo resulte numa paz sustentável, Schulz cumprimentou todas as partes envolvidas nas negociações pelo resultado alcançado.

Bogotá e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) anunciaram na quarta-feira um acordo de paz sem precedentes, depois de quatro anos de duras negociações em Cuba, para acabar com 52 anos de guerra civil.

“Chegámos a um acordo para a paz final, completa e final”, lê-se num texto assinado por ambas as partes e lido pelo diplomata cubano Rodolfo Benitez, em Havana, sede das negociações da Colômbia, desde novembro de 2012.

A guerra, que começou em 1964, é o último grande conflito armado nas Américas e provocou a morte a 260.000 pessoas, deslocou 6,8 milhões e deixou 45.000 desaparecidos.

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