O Presidente da República inicia este domingo uma deslocação de três dias à Região Autónoma da Madeira, com uma reunião com os responsáveis pela execução do plano de emergência elaborado para fazer face aos danos provocados pelos incêndios.

Na terceira deslocação à Madeira em cinco meses e meio de mandato, Marcelo Rebelo de Sousa chega ao final da tarde ao Funchal para uma reunião no Regimento de Guarnição n.º3 – onde estiveram 600 pessoas acolhidas provisoriamente durante os incêndios que deflagraram a 8 de agosto – com todos os envolvidos na execução do plano de emergência, informa uma nota da Presidência da República.

Os incêndios deflagraram na freguesia de São Roque, no Funchal (ilha da Madeira), e alastraram-se a outras localidades do concelho, provocaram três mortos, cerca de mil desalojados temporários, cerca de duas centenas de casas danificadas e avultados danos materiais.

O chefe de Estado visitará ainda este domingo zonas de reconstrução e de realojamento no Funchal, onde os incêndios queimaram cerca de 22% da área do concelho, estimando a autarquia que os prejuízos tenham sido na ordem dos 61 milhões de euros.

A visita do Presidente da República à Madeira prossegue até dia 30 de agosto e inclui visitas a áreas afetadas pelos fogos na vila da Calheta e deslocações às ilhas Desertas e às ilhas Selvagens.

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, os ex-chefes de Estado Mário Soares (1991), Jorge Sampaio (2003) e Cavaco Silva (2013) também fizeram visitas às ilhas que distam 163 milhas náuticas (262,3 quilómetros) do arquipélago da Madeira e 82 milhas náuticas (131,9 quilómetros) das ilhas Canárias (Espanha).

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