O Presidente da República e uma reduzida comitiva foram esta segunda-feira os únicos a desembarcar na ilha da Deserta Grande, Madeira, a bordo de uma lancha da Polícia Marítima sob más condições climatéricas, com o mar agitado e vento forte.

A restante comitiva que acompanha Marcelo Rebelo de Sousa na sua deslocação de três dias à Madeira e a comunicação social não puderam sair da fragata D. Francisco de Almeida para os botes que os levariam à ilha por razões de segurança invocadas pela Marinha e que se deveram ao estado do mar.

Com o Presidente desembarcaram na ilha a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e o diretor da reserva natural das Desertas.

“Vamos embora”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, após descer da fragata e embarcar na lancha, devidamente equipado para o mau tempo no mar, com calças e casaco impermeáveis.

Tal como previsto no programa, o chefe de Estado almoçou na fragata, depois de ter estado de manhã na vila da Calheta.

A fragata D. Francisco de Almeida saiu do Funchal perto das 15h00 tendo chegado ao largo das ilhas Desertas cerca das 17:30.

Após a visita às Desertas, que se situam a 22 milhas (cerca de 41 quilómetros) do Funchal, Marcelo Rebelo de Sousa regressa ao Funchal para participar num jantar solidário a favor dos bombeiros da Madeira.

Esta é a terceira deslocação do Presidente da República à região autónoma em cinco meses e meio de mandato: na primeira esteve na Madeira e no Porto Santo, em junho, por ocasião do dia da Região, e a segunda para uma visita de quatro horas para estar com a população imediatamente após incêndios.

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