Ninguém a tira, pelo menos por enquanto, do pódio. Aos 35 anos Gisele Bündchen é outra vez a modelo mais bem paga do mundo, tendo somado, entre junho do ano passado e junho deste ano, quase 30 milhões de euros. É um feito (e uma quantia) surpreendente, sobretudo se se considerar que a brasileira ocupa o topo da lista desde 2002 e que abaixo dela está Adriana Lima com 9,4 milhões de euros.

Certo que a modelo brasileira já se tinha reformado das passarelas, pelo que são em grande parte os contratos publicitários que lhe garantem ganhos tão elevados. Gisele tem trabalhado para marcas como Chanel, Carolina Herrera e Pantene, sem contar com a sua linha de lingerie e de cuidado de pele.

Mas há mais o que dizer sobre a lista das modelos mais bem pagas do globo, elaborada (como de costume) pela Forbes, que tem em conta os valores apurados antes da subtração das taxas e dos impostos. O destaque vai sobretudo para Kendall Jenner e para Gigi Hadid, em terceiro e quinto lugar, cujas quantias acumuladas revelam como os muitos seguidores de Instagram conseguem transformar-se em milhões de euros. Juntas, as jovens modelos somam um total de 17 milhões de euros.

Só Jenner, que tem 64,4 milhões de seguires no Instagram, viu os seus rendimentos aumentar em 150% de um ano para o outro. A representar o sucesso financeiro estão contratos milionários com marcas como Estée Lauder e Calvin Klein. Empatada com Jenner está Karlie Kloss que só num ano trabalhou com 18 marcas diferentes, Swarovski incluída.

Em 2016, apenas 30% das modelos que compõem lista são dos EUA, que conta com três brasileiras, três britânicas — Cara Delevingne incluída — e duas alemãs. Nacionalidades à parte, a Forbes dá conta que a maioria da ranking é feito de mulheres caucasianas, à exceção de Jasmine Tookes, Joan Smalls e Liu Wen, e que nenhuma delas representa uma mulher plus-size.

De referir que, segundo um estudo recente conduzido pelo The Fashion Spot, que analisou 236 anúncios primaveris em 2016, 78,2% das modelos que neles apareceram eram caucasianas, 8,3% eram negras, 4% eram asiáticas e apenas 1,7% latinas.

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