O homem detido no sábado por suspeita de vários focos de incêndio na serra de Monchique, no Algarve, ficou esta segunda-feira em prisão preventiva, disse à Lusa fonte policial.

Segundo a mesma fonte, o homem, de 49 anos, está indiciado pelo crime de incêndio florestal, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa (prisão preventiva) ao fim de cerca de três horas de interrogatório judicial, que decorreu no Tribunal de Portimão.

O homem foi intercetado e detido quando ateava um incêndio numa zona isolada junto ao Alto da Fóia, na serra de Monchique, e posteriormente entregue à Polícia Judiciária (PJ), informou, no domingo, em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR).

“Os militares ainda conseguiram extinguir o foco de incêndio”, assegurou aquela força.

Segundo a GNR, a detenção resultou do reforço das ações de patrulhamento florestal, devido à ocorrência de diversos focos de incêndio, em especial nos concelhos de Portimão e de Monchique.

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No sábado, o segundo comandante operacional distrital adiantou à Lusa que a detenção ocorreu depois de os bombeiros terem solicitado a intervenção da GNR e da PJ, “face ao número anormal de ignições que se registaram durante a tarde e quase à mesma hora em vários locais do concelho de Monchique”.

O concelho de Monchique foi fustigado por um incêndio que que teve início na tarde de sábado pelas 17:00 e que foi dominado mais de 24 horas depois, pelas 19h30 de domingo, tendo as chamas consumido vários hectares de mato e floresta.

No combate às chamas estiveram envolvidos mais de 400 operacionais, apoiados por 122 veículos, oito meios aéreos e cinco máquinas de rasto.