A Rede Europeia de Startups (ESN) foi lançada esta quarta-feira em Bruxelas. Fundada por 16 associações sem fins lucrativos e independentes da Europa, onde se inclui a portuguesa Beta-i – Associação para a Promoção do Empreendedorismo, a ESN quer harmonizar e dar voz ao ecossistema europeu de startups, tendo em conta questões como a cultura empresarial, acesso aos mercados e enquadramento legal.

“É um prazer estar associado a este movimento na condição de membro fundador. O ecossistema europeu vai beneficiar grandemente desta plataforma, que entre outras coisas vai permitir às startups escalar mais rapidamente através de mercados fragmentados, o que é essencial para a sua afirmação futura e sobrevivência num mercado global”, afirmou Ricardo Marvão, cofundador da Beta-i.

O plano de ação da ESN já está desenhado e assenta em três pilares. O primeiro é a investigação científica, para contribuir para a transparência e tomada de decisões com base em factos. O segundo é o apoio à internacionalização das startups, através de um programa de “aterragem controlada”, que permita que as empresas consigam penetrar em mercados estrangeiros com mais facilidade. O terceiro é ajudar a construir e fortalecer os ecossistemas nacionais.

“Através desta parceria, a ESN vai poder monitorizar mais facilmente o que se passa no contexto europeu. E recorrendo às várias ferramentas que tem ao seu dispor, vai poder intervir de forma qualitativa e promover também um melhor e mais ágil acesso a financiamento em toda a Europa, elemento crucial na fase de crescimento e chegada ao mercado”, acrescenta Ricardo Marvão.

Além de Portugal, estão também representados na ESN a Áustria, Alemanha, Itália, Espanha, Eslovénia, Suíça, Bélgica, Reino Unido, Chipre, Holanda, Estónia, Irlanda, Noruega, Polónia e Suécia.

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