Ricardinho, ‘capitão’ da seleção de futsal no Mundial da Colômbia, assumiu nesta quarta-feira o sentimento “fantástico” por ter feito história com seis golos ao Panamá, que o tornaram no melhor marcador de sempre da seleção. “É um dia para não esquecer, fantástico. Consegui bater alguns recordes, mas o mais importante era a vitória. Nunca pensei marcar seis golos num Mundial, nem ser o melhor marcador português de sempre pela seleção, o que é fantástico”, disse ao site da federação de futebol.

Os inéditos seis golos na goleada 9-0 ao Panamá, a maior de Portugal em fases finais de Mundiais, elevaram a sua conta para 113 ao serviço da seleção, ultrapassando André Lima e Joel Queirós, ambos com 107. “Quero ir construindo a minha história. Um dia, quando a minha carreira terminar, quero olhar para os registos e perceber toda a história que fiz. Mas, neste momento, não é ‘eu’, somos ‘nós’. Somos uma família, somos a seleção nacional e queremos muito mais”, acrescentou.

Portugal lidera o Grupo A, com quatro pontos, seguido do Panamá, com três, Colômbia, com dois, e Uzbequistão, o próximo adversário luso, com apenas um. “Defrontámo-los num particular em Gondomar (5-1) e percebemos a forma como jogam. Têm jogadores muito fortes fisicamente, que rematam muito bem e criam muitas oportunidades. Temos de estar atentos. Por outro lado, fazem uma defesa ‘zona’ que nos cria muitas dificuldades”, analisou.

Para bater o Uzbequistão a receita é “concentração, personalidade e manter o jogo ‘à Portugal'”. “O mais importante foi conseguido. Estamos em primeiro lugar do grupo e esperamos continuar. Estamos num Mundial, ninguém disse que ia ser fácil e já demonstrámos um pouco da nossa qualidade. Sentimo-nos mais leves em campo, criámos muitas ocasiões de golo e há que continuar assim porque o próximo jogo vai ser ainda mais difícil”, completou.

Portugal defronta o Uzbequistão na madrugada de sábado (2h00, horas de Lisboa) em Medelin.

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