O cantor e compositor angolano Nástio Mosquito lançou esta quinta-feira um álbum audiovisual, o “Gatuno EIMigrante & Pai de Família”, e disponibilizou-o gratuitamente num site criado em parceria com o jornal independente Rede Angola, Be.Power. O trabalho “Se eu fosse angolano”, disco de originais que lançou em 2014, também está disponível para download gratuito.

Nástio Mosquito, que é artista plástico e um dos nomes em destaque do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) este mês, também anunciou que o último álbum da trilogia, “Functional. Spirituality. Spiritual. Functionality” está previsto para 2018. O trabalho que divulga esta quinta-feira tem 10 temas e oito vídeos realizados por Mário Bastos e produzido pela Geração 80.

Nástio Mosquito nasceu em 1981 no Huambo, mas saiu de Angola jovem para estudar em Coimbra e depois em Lisboa, onde durante dois anos estudou no Hot Club. Seguiu depois para Londres, para se dedicar à produção e hoje é um dos principais nomes da música alternativa angolana. Além da música, tem trabalhos publicados em campos distintos como vídeo, fotografia, instalações ou performance.

Ao Rede Angola, o artista já tinha dito em agosto que o álbum fala da capacidade de nos apropriarmos de coisas. “Você rouba um bocado dos genes da mãe e do pai, roubas conhecimento da professora, informação do colega, da telenovela, da rádio. Estamos sempre a captar informações e a transformá-las em coisas nossas. Isso é a característica do humano. A nossa identidade é um pedaço de uma série de coisas diferentes, do que se é, do lugar que se habita. Onde quero chegar é um lugar de transcendência, que é o terceiro capítulo, pelo menos esse é o plano”, afirmou.

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