Este é o concurso de beleza mais importante da Europa para a comunidade transgénero. Aqui, desfilam mulheres que um dia tiveram um corpo que consideraram errado e o objetivo é premiar a mulher trans mais bonita do mundo. Cada país é representado por uma mulher e, este ano, houve 25 na corrida. Vieram de todo o mundo: do Japão, ao Egito, até ao Chile, África do Sul, Itália ou França.

O Miss Trans Star Internacional nasceu em 2010 e 2016 foi o ano com mais candidaturas de sempre. Vários países estrearam-se no evento. É o caso da Turquia, Nigéria, Israel e Sri Lanka. Portugal enviou também a sua primeira representante: Sarah Moreira, de 29 anos, que não chegou ao pódio. A portuguesa, natural do Porto, desfilou com um traje de Viana do Castelo na categoria “Traje regional”.

O principal objetivo do concurso é dar visibilidade às pessoas transgénero e à comunidade LGBTI em geral. Para concorrer, basta ter entre 18 e 35 anos. “Podem participar travestis e transexuais”, esclarece a organização, o que significa que as mudanças físicas e/ou cirurgias não são um critério à partida. Na altura da abertura das inscrições, a Miss Trans Internacional 2015 Vanessa López, do Chile, deixou o seu testemunho:

A final da edição de 2016, que se realizou em Barcelona, ficou renhida entre a candidata israelita Tallen Abu Hama, da cidade de Nazaré, e a candidata brasileira Rafaela Manfrini. E foi esta a condecorada como nova Miss Trans Star Internacional 2016. Veja algumas imagens do evento na fotogaleria acima.

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