A oposição congolesa garantiu que pelo menos 50 pessoas foram mortas hoje, em Kinshasa, depois de ter apelado a manifestações no país para exigirem a saída do Presidente, Joseph Kabila, no final do mandato, em 20 de dezembro.

“A Reunião (organização da oposição) deplora numerosas vítimas, mais de 50 mortos quantificados neste momento, vítimas de tiros com bala real da polícia e da guarda republicana”, escreveu a coligação oposicionista, da República Democrática do Congo, em comunicado.

Denunciando “a restrição do espaço político da oposição, bem como a deriva totalitária do regime”, os opositores apelam “a toda a população para se reunir” a partir de 3.ª feira “para continuar as reivindicações feitas hoje”.

O texto afirma ainda a vontade de a oposição “intensificar e amplificar a mobilização popular até à partida definitiva de Joseph Kabila da RD Congo”.

Qualificando de “movimento insurrecional” as violências ocorridas na capital, o ministro do Interior, Évariste Boshab, tinha dado mais cedo um balanço provisório oficial de “17 mortos, dos quais três polícias (…) e 14 civis”.

As violências começaram durante a manhã e continuaram até ao início da tarde.

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