Pelo menos duas dezenas de autarquias vão baixar o IMI ou manter a taxa que praticaram este ano. Esta notícia foi avançada pelo Dinheiro Vivo, que esclarece que entre esses municípios estão Lisboa, Cascais, Loures, Sintra, Braga e Vila do Conde.

Os municípios de Vila do Conde, Maia e Sintra são três exemplos de autarquias que vão baixar o imposto de modo a aliviar quem detém imóveis. No caso de Lisboa, Viseu, Idanha-a-Nova e Mealhada os autarcas estão a ponderar manter as taxas definidas uma vez que não podem baixar o 0,3% previsto na lei. No Porto, Proença-a-Nova, Braga, Cascais, Loures, Barcelos, Sousel a situação também não irá sofrer alterações.

Apesar da taxa máxima do IMI descer este ano de 0,5% para 0,45%, os efeitos desta medida só vão sentir-se a partir de março do próximo ano. Esta descida irá implicar que os 31 municípios que este ano aplicaram a taxa máxima tenham de redefinir os valores.

Menos 27 mil famílias, em relação ao ano passado, podem usufruir do IMI familiar

Os municípios que aderiram ao IMI familiar (cerca de 221) não pretendem fazer alterações. No entanto, existem menos de 27 mil famílias que cumprem os requisitos para usufruir desta vantagem.

Segundo os dados fornecidos ao Dinheiro Vivo pelo Ministério das Finanças, atualmente existem cerca de 474 461 famílias com um dependente que cumprem os requisitos para ser abrangidas pelo IMI familiar; 315 377 com dois dependentes; e 44 266 com três ou mais. No ano passado eram, 492 702, 322 589 e 45 805, respetivamente. Ou seja, são quase 27 mil famílias a menos.

O IMI familiar surgiu há cerca de um ano e teve de ser alterado. Inicialmente, previa um desconto que podia ir até 10% para as famílias com um dependente, até 15% quando existem 2 filhos, e até 20% quando são três ou mais.

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